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Descrição de chapéu Obituário Paulo Meindl Von Berger (1964 - 2019)

Pivô raçudo, virou técnico com olhar humano

Paulão jogou pelo Franca e pela seleção brasileira; morreu em decorrência de problema cardíaco

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São Paulo

Paulão era conhecido pela raça na quadra e pelos arremessos certeiros da entrada do garrafão. 

Com 2,04 metros de altura, o pivô fez história no clube Franca nos anos 1980, ao lado de nomes como Guerrinha, Chuí e Fernando Minucci.

Naquela década, Paulo Meindl Von Berger seria peça de um time que venceu dois títulos estaduais, dois brasileiros e dois sul-americanos. 

As boas atuações fizeram com que participasse da seleção brasileira vencedora do Campeonato Sul-Americano de 1989.

"Paulão representa o cara do bem, tranquilo, sereno, muito família", diz Lula Ferreira, supervisor técnico do Franca e amigo do ex-jogador. 

Ele conheceu Paulão ainda na ativa como atleta, enquanto era treinador do Palmeiras. "Na época, foi uma conquista trazê-lo para o time", lembra. 

Paulão arremessa bola durante jogo comemorativo em 2015, em Franca - Reprodução

Paulão continuaria no basquete, mas fora das quatro linhas. Ele virou assistente técnico de Lula e técnico das categorias de base do Franca. 

"Como técnico ele tinha uma visão bem humana, que não se focava apenas em qualidade técnica. E não era daquele tipo que dá bronca, mas o que corrige, mostra o caminho", diz Lula. 

Como exemplo do olhar de Paulão, Lula cita a aposta dele no jogador Alexey, mais baixo do que a média no esporte e que nas categorias de base apresentava dificuldades. Hoje, o armador de 1,81 metro é um dos principais nomes do Franca. 

Paulão também ajudou na formação do filho, Léo Meindl, jogador do Paulistano e da seleção brasileira. 

Nos últimos anos, devido a crises cardíacas, Paulão se afastou do basquete. Morreu em decorrência da doença no dia 23, aos 55 anos. Deixa a mulher e dois filhos. 

Paulão (usando camisa número 13) ao lado de jogadores como Oscar Schmidt (centro) - Reprodução

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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