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Homem é preso suspeito de matar mulher após oferecer ajuda para trocar pneu

Corpo da universitária Mariana Forti Bazza, 19, foi encontrado nesta quarta em Ibitinga (SP)

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São Paulo

Uma universitária de 19 anos foi encontrada morta nesta quarta (25) na cidade de Bariri, no interior de São Paulo. Mariana Forti Bazza era estudante de fisioterapia e estava desaparecida desde a manhã do dia anterior, quando aceitou a ajuda de um homem para trocar o pneu furado do seu carro. 

O suspeito do crime, o pintor Rodrigo Pereira Alves, 37 anos, está preso. 

O carro de Mariana estava estacionado em frente à academia que frequentava. Por volta das 8h30, ela saiu e notou que o pneu estava arriado. O pintor ofereceu ajuda e a conduziu até uma chácara em frente sob a promessa de resolver o problema. 

Mariana chegou a tirar uma foto do homem realizando o conserto e enviou para familiares, que não conseguiram mais contato com a universitária depois disso. O suspeito fugiu do local cerca de uma hora depois. 

Alves preso em flagrante na cidade de Itápolis, a cerca de 60 km de Bariri, escondido no telhado de uma casa. A polícia apreendeu uma faca no carro. 

Mariana Forti Bazza, 19, era estudante de fisioterapia - Reprodução/Facebook

O suspeito foi ouvido pela polícia e revelou o lugar onde estava o corpo, perto de uma estrada no município de Ibitinga. Ela estava com as mãos amarradas para trás, um tecido no pescoço e vendas nos olhos. Ainda não se sabe se a jovem foi vítima de violência sexual. A suspeita é de que a morte tenha sido por asfixia. 

A polícia não descarta a possibilidade de que o crime tenha sido premeditado, já que ele havia começado a trabalhar na chácara havia poucos dias, diz o chefe dos investigadores da Delegacia de Bariri, José Dadalto. Ele havia saído da prisão havia cerca de 40 dias e tem antecedentes por estupro e outros crimes.

Testemunhas já foram ouvidas e imagens de câmeras de segurança solicitadas. A polícia irá analisar as imagens e aguarda o resultados dos laudos para determinar a causa da morte. A linha de investigação é de latrocínio (roubo seguido de morte). 

Nas redes sociais, amigos e familiares de Mariana, que haviam se envolvido em buscas pela jovem, lamentaram a morte. “Minha menina virou um anjo lá no céu, olhando por nós que aqui ficamos com o coração despedaçado. Que Deus possa amenizar nossa dor”, escreveu uma parente. 

A universidade em que a mulher estudava também se manifestou. “Infelizmente, um sonho, um futuro, uma mente, um coração jovem foi perdido!”, escreveram. Realizaram uma missa em homenagem a Mariana na tarde quarta, no campus. 
 

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