Mortes: Viveu intensamente o amor pela música e pelos cavalos
Juliano Cezar era conhecido cowboy vagabundo, título que ganhou após gravar música homônima
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Juliano Cezar, 58, morreu na madrugada desta terça-feira (31), após sofrer uma parada cardíaca enquanto fazia o que amava: cantar. Foram 33 anos de carreira, que renderam 14 álbuns com sucessos como "Não aprendi dizer adeus" (1990), "Malvada" (2002) e "Cowboy Vagabundo" (2002).
Natural de Poços de Caldas (MG), Juliano Cezar tinha duas paixões avassaladoras, segundo família e amigos: música e cavalos.
Antes de se tornar sertanejo, ele tentou a vida como peão de rodeio, mas, após se machucar e operar a coluna, não pôde mais montar como antes.
Nos palcos e na vida pessoal, Juliano Cezar era uma pessoa engraçada e brincalhona, sempre disposta a ajudar. "Juliano era uma pessoa solidária. Tinha um coração de ouro e estava sempre perto da família, da mãe, dos sobrinhos e dos amigos", conta Maria Cristina de Melo Costa, 60, irmã do cantor.
Segundo ela, Juliano transmitia determinação e amor pela arte. "Ele estava preocupado em fazer o 'trem' direito. Sempre ansioso para que desse certo, acompanhando tudo de perto, era detalhista, mas sempre alegre", diz.
O cantor não tinha apreço pelo holofote e pelo luxo do show business. "Era um cara simples. Para ele, um prato de arroz, feijão, ovos, bife e salada bem feito era o suficiente", conta Mauro Vasconcellos, assessor e amigo há mais de duas décadas.
Longe das bebidas, do cigarro e de drogas, o cantor tinha hábitos saudáveis, segundo Vasconcellos. O assessor afirma que sempre que viajavam para shows, Juliano procurava um lugar para fazer exercícios. Se não encontrava, saía em caminhada pela rua.
Juliano Cezar deixa a esposa Andrea Mendes, com quem ficou casado por 27 anos, e sucessos que tocam nas rádios de todo o Brasil.
coluna.obituario@grupofolha.com.br
Veja os anúncios de mortes
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters