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Descrição de chapéu Obituário Angela Maria Silva Cardozo (1953 - 2020)

Mortes: Fã de Leonardo, era a estrela da cozinha e da ceia de Natal

Angela Maria Silva Cardozo ficou viúva aos 34 anos e cuidou de três filhas sozinha

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São Paulo

Angela Maria Silva Cardozo nasceu em Caetité (BA) mudou-se para São Paulo aos 18 anos para cuidar de uma tia doente e nunca mais voltou. Casou-se com seu primeiro namorado, mas ficou viúva cedo, aos 34 anos, com três filhas para criar.

E conseguiu, trabalhando como operadora de máquinas até se aposentar. Ela morava com as três filhas e a neta em Diadema (ABC). Angela Cardozo morreu no dia 29 de maio, aos 67 anos, após uma parada cardíaca.

Retrato de Angela Maria Silva Cardozo - Acervo Pessoal

"Minha mãe foi uma mulher guerreira, trabalhadora. Era muito alegre, nunca tinha tempo ruim", diz a filha Alessandra, 44. O sorriso era a marca registrada na família.

Ela gostava de escutar Roberto Carlos e Zezo, mas seu favorito era o cantor Leonardo. Um dos maiores presentes que ganhou foi vê-lo de perto, quando uma sobrinha comprou ingressos para que fossem a um show do sertanejo.

Tinha gosto em reunir a família para celebrar. A sua farofinha era a estrela da ceia de Natal e a cozinheira, sempre que ganhava o sorteio do panetone, ficava feliz da vida.

No último Natal, porém, ela viajou para Caetité para comemorar a data ao lado da mãe, Carmem Brito Silva Pinto, 92, com quem ela falava ao telefone todas as semanas.

"Outra guerreira, que criou oito filhos, e ainda é lúcida de tudo", descreve Alessandra. A nonagenária sofreu duas perdas em menos de um ano --a Lucinha, irmã de Angela, morreu no ano passado.

O grande xodó de Angela era Emanuely, a neta de dez anos, filha de Alessandra. As três dividiam o quarto na casa em que vivem e, como presente, estavam construindo um quarto só para a pequena. As obras, contudo, não ficaram prontas a tempo de a avó ver.

Durante a conversa com a reportagem, Emanuely pede à mãe para falar ao telefone, e conta como Angela cozinhava os melhores bolinhos fritos, dava os melhores presentes e era a melhor avó do mundo.

​​coluna.obituario@grupofolha.com.br

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