O produtor cultural Mesquitinha só era diminutivo na forma carinhosa pela qual era chamado por todos. Para a arte e a cultura de Santos (72 km de SP), Alcides Mesquita foi gigante.
Mais recentemente, ele coordenava os teatros municipais de Santos, cidade paulista na qual foi produtor executivo da Orquestra Sinfônica.
Também teve passagens pelo Projeto Guri, pela Secretaria de Estado da Cultura e como produtor da Sala São Paulo. Ele deixa bons trabalhos prestados à cena cultural da cidade.
Mesquitinha tinha alegria em viver na mesma intensidade do ritmo que tanto amava: o samba. O Carnaval era a época em que parava tudo o que estava fazendo para curtir.
Para o amigo Rafael Leal, secretário municipal de Cultura de Santos, ele é insubstituível.
"O Mesquitinha militou em vários segmentos culturais em Santos e no estado de São Paulo. Para a cena cultural de Santos fica um vazio imenso. O maior legado dele é a alegria e a vontade de viver. É um gigante que perdemos aqui. Recebi mensagens de várias pessoas que foram encaminhadas à arte e à cultura por ele", afirma Rafael.
Mesquitinha vinha trabalhando no planejamento da retomada dos equipamentos culturais de Santos no pós pandemia e estudava a volta das atividades dos teatros municipais da cidade.
"Sentimos muito a perda do nosso querido Mesquitinha, um homem que tinha a cultura presente 24 horas por dia. Com alegria e sempre com um sorriso estampado no rosto, foi responsável por promover e difundir as artes por todos os cantos", diz o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa.
Alcides Mesquita morreu em 8 de junho, aos 59, por complicações de câncer. Deixa dois filhos, a mãe e o irmão.
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