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Com Covid-19, prefeito de Manaus é transferido para o Sírio-Libanês

A prefeitura informou que Arthur Virgílio Neto (PSDB) passa bem e que decidiu ir para São Paulo

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Manaus

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), 74, foi transferido nesta segunda-feira (6) para o hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após seis dias internado com Covid-19.

Em nota à imprensa, a prefeitura informou que o tucano “passa bem e que, por decisão própria, foi transferido para o hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde fará check-up e terminará o tratamento da Covid-19”.

Segundo boletim médico divulgado nesta segunda (6) pelo hospital Adventista, onde Virgílio Neto estava internado, o político apresenta “melhora global do quadro clínico, mantendo boa saturação em ar ambiente”.

“Recebi todos os cuidados necessários no hospital Adventista e já tenho PCR reduzido para 30%, o que, segundo os médicos, é muito bom. Preciso fazer outros exames, como da cirurgia para retirada da próstata que fiz há alguns anos, então decidi ir a São Paulo, onde tenho todo meu histórico médico”, disse o prefeito, via assessoria de imprensa.

Arthur Virgílio Neto (PSDB) dentro de avião rumo a São Paulo, onde fará tratamento de Covid-19 no hospital Sírio Libanês - Divulgação/Prefeitura de Manau

Virgílio Neto embarcou acompanhado da mulher, Elizabeth Valeiko, que também contraiu o novo coronavírus. Segundo a prefeitura, a tranferência foi feita em um voo privado.

Às 10h10 locais (1h a menos do Brasília) desta segunda, ele chegou a postar uma foto no Twitter em que aparece sentado e lendo documentos com roupas de hospital.

“Seguimos firmes no tratamento contra a Covid-19, e tanto eu quanto a minha esposa estamos melhorando a cada dia”, escreveu o tucano.

Virgílio Neto tem sido um dos políticos mais críticos do Jair Bolsonaro (sem partido) durante a epidemia do novo coronavírus, a quem acusou de ter sido cúmplice com as mortes. Em resposta, o presidente o chamou de “bosta” e “estrume”.

Na cidade, ele se opôs à reabertura gradual do comércio feita pelo governador Wilson Lima (PSC) a partir do início de junho, mas não tomou nenhuma medida judicial para impedir.

Manaus teve seu pico de infectados por Covid-19 no final do mês de abril, quando as UTIs colapsaram e a cidade passou a adotar enterros em valas comuns. A cidade começou a fazer a reabertura gradual do comércio e das atividades a partir do início de junho, quando houve a diminuição dos óbitos.

Nesta segunda, a Secretaria de Estado da Saúde (Susam) anunciou que fechará o hospital criado apenas para tratar a Covid-19, com 148 leitos, dos quais 40 de UTI.

Até este domingo (5), Manaus acumulou 28.554 casos confirmados, com 1.845 óbitos, segundo o governo do estado.

Desse total, houve 1.937 casos confirmados e 75 mortes na semana epidemiológica mais recente (28 de junho a 4 de julho), de acordo com levantamento do pesquisador Jesem Orellana, da Fiocruz.

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