Siga a folha

Descrição de chapéu Obituário Elisa Averbach (1929 - 2020)

Mortes: Entre mimos, empadinhas e afeto, deu valores à família

Elisa Averbach foi a base da família, dos valores, da educação e formação dos filhos

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Uma avó adocicada, como as que vivem nos contos infantis. Assim era Elisa Averbach.

Filha de imigrantes do Leste Europeu, Elisa nasceu em Araraquara (273 km de SP), no seio de uma família judaica tradicional. A vida a presenteou com duas irmãs.

Ainda criança, mudou-se para a capital paulista. Durante alguns anos, passava os finais de semana em uma casa que a família tinha em Atibaia (64 km de SP).

Elisa Averbach (1929-2020) com os três filhos - Arquivo pessoal

Seus olhos azuis ajudavam a realçar o jeito carinhoso com o qual lidava com as pessoas. De boa conversa, Elisa relacionava-se bem com todos.

O sobrenome de solteira, Nussinkis, deu lugar ao do marido, que se chamava Isaac Averbach. O namoro começou quando Elisa tinha 15 anos. Foram 11 anos até o casamento, segundo conta um dos três filhos, o médico Marcelo Averbach, 61. Elisa viveu para a família.

"Ela foi a base da família, dos valores, da educação e formação dos filhos", diz Marcelo.

Elisa acompanhava os filhos durante as lições de casa, ajudava nas tarefas e cuidava para manter o capricho nos cadernos.

Capricho também era uma palavra que carregava como lema, pois estava sempre bonita e muito bem arrumada.

O dom de perceber o melhor de cada um que estivesse ao seu lado era uma qualidade, ao lado de outras, mais cotidianas, como a habilidade para tricô e crochê e o preparo das famosas empadinhas.

Era a grande agregadora da família e também de amigos, inclusive pelas redes sociais, que dominava tão bem.

Elisa estava viúva desde 2004. Ela teve um melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele, que causou metástases pulmonares e a sua morte aos 91 anos.

Deixa os filhos Marcelo, Elisete e Renata, a nora Beatriz, os netos Ricardo, Eduardo, Fernanda, Marcelo, Plínio e Pedro, e as bisnetas Alice, Odaya e Naomi.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

Veja os anúncios de mortes

Veja os anúncios de missa

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas