Mortes: Com música e gentileza foi admirada pela imprensa
Atualmente, Miriam Martinez estava à frente da comunicação do Grupo Tom Brasil e da Poladian Produções
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O jornalismo musical ficou incompleto. No dia 5 de outubro, perdeu sua fiel escudeira, Miriam Martinez. Ela havia completado 65 anos no dia 27 de setembro.
Segundo o filho, o assessor de imprensa Felipe Martinez Alferes, 31, em março deste ano Miriam descobriu um câncer no pâncreas com metástase no fígado.
Um mês atrás machucou o pé, que gerou uma infecção. Somado ao quadro infeccioso causado pelo câncer, Miriam foi acometida pela insuficiência renal aguda e não resistiu.
Lembrar dela é pensar em amor e alegria. Miriam era doce, simpática e extremamente educada com os jornalistas que a procuravam. Esta repórter foi testemunha de tamanha gentileza. Seus laços profissionais alcançavam o campo da amizade.
Miriam nasceu em São Paulo e começou a trabalhar cedo. Sua adoração por pipoca tinha um motivo muito maior que o apetite voraz por guloseimas: como não tinha dinheiro, era a única coisa que conseguia comprar para jantar no período em que cursou jornalismo na Fiam (Faculdades Integradas Alcântara Machado). “Ela jantava pipoca na porta da faculdade antes de ir para a aula”, conta Felipe.
O primeiro emprego em gravadora foi na BMG Brasil, onde ficou 23 anos a partir de 1980. Entre 2004 e 2012, assessorou a casa de shows Via Funchal.
Depois, coordenou a comunicação de outros espaços culturais, como a Blue Note e o Teatro Bradesco, e atuou um período curto na assessoria da gravadora Warner.
Atualmente, Miriam estava à frente da comunicação do Grupo Tom Brasil e da Poladian Produções. Seu filho Felipe dará continuidade ao trabalho.
Perseverante e batalhadora, nunca deixou a tristeza dominá-la, nem durante a doença.
Miriam viveu para o trabalho e a família. Quando sobrava tempo, gostava de passear. As idas ao shopping no pós expediente a deixavam feliz, principalmente se comprasse roupa ou sapato.
O tempo preferiu não contar, mas vivê-lo intensamente e de bem com a alegria, mesmo sob o enfrentamento de uma batalha por dia, ultimamente.
Miriam Martinez escreveu um capítulo importante na história da assessoria de imprensa e do jornalismo musical. Ela deixa o marido José Donizete Alferes, o filho Felipe, dois sobrinhos, dois irmãos e o pai.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters