Mortes: Pai e avô dedicado, combateu o crime no Porto de Santos
Luiz Carlos Bandeira fez história na Polícia Federal
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Um capítulo da história da Polícia Federal foi escrito por Luiz Carlos Bandeira ou APF Bandeira, como o conheciam. Lá ele atuou de 1978 a 2003, quando se aposentou.
Filho único de mãe solteira, Luiz saiu de Campinas (a 93 km de SP) com dias de vida rumo ao Rio de Janeiro.
Ao entrar para a Polícia Federal, mudou-se para Santos (a 72 km de SP) e logo entrou para o curso de Direito na Faculdade Católica de Santos.
Um dos fundadores do Nepom (Núcleo Especial de Polícia Marítima), Luiz foi um dos responsáveis pelo combate a crimes praticados contra navios atracados ou fundeados no porto de Santos.
Por um período, exerceu a função de assessor do chefe da Delegacia de Santos. Trabalhou em aeroportos e conduziu presos para deportação. Adorava dirigir viaturas.
Além do senso de justiça na medida certa, era um amigo preocupado, presente e para todas as horas.
“Ele foi uma pessoa extremamente atuante, além de ser querido por todos que o conheciam e um grande colaborador na história da PF”, afirma Susanna do Val, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Civis do Departamento de Polícia Federal no Estado de São Paulo.
“Ele era um superpai e avô, presente na vida das filhas e dos netos, muito parceiro. Ele se doava 100% para a família. Eu era mimada por ele até hoje, diz a administradora de empresas Renata de Almeida Dias Bandeira, 37, sua filha.
Internet e inovação o atraíam. As viagens também. Luiz percorreu vários países sem falar nenhum idioma estrangeiro.
“Meu pai foi um homem honesto, exemplo de vida para muita gente. Fazia o bem sem olhar a quem”, afirma Renata.
Luiz Carlos Bandeira morreu no dia 26 de abril, aos 67 anos, em decorrência da Covid-19. Deixa a esposa Diva, duas filhas, cinco netos e a mãe, Elza.
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