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Descrição de chapéu Obituário Walter Galvani da Silveira (1934 - 2021)

Mortes: Escritor e jornalista, foi gentil com as pessoas e as palavras

Walter Galvani passou por vários veículos de imprensa no RS e tem 13 obras publicadas

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São Paulo

Para Walter Galvani, o amor pela profissão de jornalista não poderia superar o sentimento pelas pessoas. Jornalista e escritor, destacou-se pela generosidade, gentileza e humildade.

“Essas três palavras o resumiam”, diz o historiador e escritor William Keffer, 42, amigo desde 2008. “Ele era como um pai para mim e me ensinou a escrever.”

Keffer e Galvani se tornaram melhores amigos em poucos minutos. No mesmo dia em que começou a amizade, o jornalista o presenteou com a biografia de William Shakespeare.

Walter Galvani da Silveira (1934-2021) - Reprodução/Facebook Walter Galvani

Galvani nasceu em Canoas (RS) e morou em Porto Alegre e, nos últimos anos, em Guaíba.

Em 1954, ajudou a fundar o jornal Expressão e, no ano seguinte, foi para o Correio do Povo, da Empresa Jornalística Caldas Júnior.

Nos anos 1980, dirigiu a Redação do jornal Folha da Tarde, do mesmo grupo, e tema de um dos seus livros, “Um século de poder: os bastidores da Caldas Júnior” (1994).

Galvani é autor de 13 obras. O livro “Nau Capitânia – Pedro Álvares Cabral, como e com que começamos” (1999) foi premiado quatro vezes. Entre as láureas, conquistou a Casa de Las Américas, de Cuba (2001).

Galvani passou por vários veículos de imprensa e colaborou com órgãos de fora do país, como o Clarín, na Argentina.

O olhar especial para o cotidiano alimentava as crônicas, seu gênero preferido. Semanalmente, escrevia-as para o Diário de Canoas, a Folha de Guaíba e também em redes sociais.

Foi ainda patrono da Feira do Livro em Porto Alegre e ocupava a cadeira 25 da Academia Rio-Grandense de Letras.

Segundo Keffer, hoje há uma campanha para dar seu nome ao mercado público de Porto Alegre, patrimônio histórico da cidade.

Em 1972, Galvani encabeçou uma campanha e impediu a demolição do local para a construção de uma avenida. A ação mobilizou muitas pessoas influentes da época, entre elas o poeta Mário Quintana.

Walter Galvani morreu dia 29 de junho, aos 87 anos. Deixa a esposa, duas filhas, uma enteada e quatro netos.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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