Mortes: Ex-atleta do vôlei, teve carreira dentro e fora das quadras
Pedro Luiz Ciciliatti Lopes era conhecido pelo bom humor e pelo gosto por churrasco
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Pedro Luiz Ciciliatti Lopes, ou Pedrão, como o chamavam desde criança por ser muito alto, era o cara do churrasco. “No final vinha a melhor parte. Com o resto do churrasco ele preparava arroz carreteiro e todo mundo adorava”, conta o engenheiro Ermes Stabile Júnior, 57, seu amigo de infância.
Pedrão trabalhava em uma empresa de seguros e estava em ótima fase profissional.
No dia 27 de maio, compartilhou com o amigo Ermes a felicidade ao ver sua equipe bater as metas daquele mês, o que seria comemorado com um churrasco no dia seguinte, quando também tomaria a vacina contra a Covid-19.
Na mesma data, foi diagnosticado com a doença. No dia 10 de junho, quando completou 59 anos, já se encontrava na UTI. O quadro se agravou e Pedrão não resistiu.
Terminou ali a história de um rapaz que foi feliz em duas carreiras profissionais e na vida pessoal.
Amigo, companheiro, alegre, tirador de sarro, agregador de pessoas. “Ele deixou uma enormidade de boas vibrações, simpatia e bons exemplos por onde passou”, diz Ermes.
Casou-se com uma amiga da adolescência, a primeira namorada, e teve dois filhos.
Natural de Birigui (a 507 km de SP), Pedrão foi um craque do vôlei. Após destacar-se regionalmente, foi para o Clube Fonte São Paulo, em Campinas (a 93 km de SP).
Segundo Ermes, após o Fonte somaram-se à sua carreira a Associação Atlética Frangosul, o Esporte Clube Cristalino e o Telesp, entre outros.
Nas redes sociais, a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de Campinas lamentou a morte de Pedro Luiz Cicilliatti Lopes, “atleta que defendeu a Fonte São Paulo por muitos anos e fez parte da grande conquista desse clube, chegando a terceira do Brasil em 1985 no Campeonato Brasileiro de Vôlei. Representou a cidade de Campinas nos Jogos Regionais e Abertos”.
Terminada a trajetória no vôlei, ele decidiu estudar administração na PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Campinas e mudou o rumo da vida profissional.
Pedrão morreu dia 24 de junho. Deixa a esposa Rosimeire e os filhos Pedro e Júlia.
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