Siga a folha

Mortes: Referência no rádio, formou uma geração de comunicadores

O empresário Nivaldo Franco Bueno morreu por complicações de um problema renal crônico

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Na infância, ao lado do único irmão, o empresário Nivaldo Franco Bueno foi muito ativo no esporte, principalmente no futebol.

Natural de Bauru (a 329 km de SP), Nivaldo quase tornou-se um jogador profissional pelo Bangu Atlético Clube, no Rio, mas abdicou da carreira para casar com Adeliz.

A troca foi um ganho para a comunicação no interior paulista. Aos 15 anos, Nivaldo já frequentava a Bauru Rádio Clube e logo começou a trabalhar como sonoplasta. Também foi locutor e apresentador. Além do rádio, trabalhou em jornal.

Nivaldo Bueno Franco da Rocha (1945-2022) e a esposa Adeliz Regina Fernandes Rocha - Arquivo pessoal

Nivaldo foi grande na comunicação e no empreendedorismo. Ao intermediar a venda da Rádio Urubupungá, em Andradina (a 627 km de SP), em 1971, recebeu o convite para gerenciar a emissora. De gerente, tornou-se proprietário. Depois, adquiriu outras rádios até fundar o SRC (Sistema Regional de Comunicação).

Atualmente, o grupo está em parte do interior paulista e em Mato Grosso do Sul com 14 rádios, uma emissora de TV, um jornal impresso e um portal de notícias.

Solidário, Nivaldo realizou e participou de campanhas para ajudar o próximo. Referência em rádio, era considerado uma escola, pois formou muitos locutores e apresentadores.

Segundo o jornalista e empresário Marcelo Rocha, 48, um dos filhos, Nivaldo abria as portas das empresas do grupo a políticos de diferentes tendências, mas sem ambições eleitoreiras.

"Ele jamais aceitou disputar eleição e sempre ajudava a discutir o futuro das cidades, mesmo nunca tendo sido filiado a partido algum", diz Marcelo.

Em casa, foi o homem que cuidou, protegeu e amou a família.

Nivaldo morreu no dia 1º de janeiro, aos 76 anos, por complicações de um problema renal crônico. Deixa a mulher, Adeliz Regina Fernandes Rocha, os filhos Marcelo, Márcio e Alexandra, e os netos Rafael, Giovana, Isabella e Luiz.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

Veja os anúncios de mortes

Veja os anúncios de missa

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas