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Relógios de luxo são apreendidos em loja de shopping em São Paulo

Ministério Público investiga suposta venda de itens sem comprovação de origem

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São Paulo

Relógios de luxo foram apreendidos nesta quarta-feira (26) em uma loja que vende produtos da Rolex no shopping Cidade Jardim, na zona sul de São Paulo. O número exato de itens recolhidos não foi divulgado.

O local estava entre os alvos de uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público de São Paulo.

Ao todo, houve o cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão na capital, no interior paulista e em Minas Gerais. Batizada de Diamante de Sangue, a ação contou com apoio da Polícia Militar.

A Promotoria começou a investigar no sábado (22) a atuação de uma associação criminosa que, segundo o órgão, é especializado na receptação de relógios de luxo, comercializados em shoppings de alto padrão.

Promotoria apreendeu relógios em loja de alto padrão, na manhã desta quarta (26), no shopping Cidade Jardim, na zona sul de São Paulo - Divulgação/Ministério Público de São Paulo

O Gaeco afirmou que, além dos relógios sem comprovação de origem, foram apreendidos documentos, materiais e aparelhos eletrônicos.

O valor estimado dos relógios não foi informado. Nenhuma prisão foi confirmada pela Promotoria, que cumpriu mandados expedidos pelo Departamento de Inquéritos Policiais da Capital.

Também não foram dados detalhes sobre os cumprimentos dos outros 13 mandados e se eles resultaram em prisões e mais apreensões.

A reportagem telefonou sete vezes para a loja onde um dos mandados foi cumprido. Em todas as ocasiões, funcionárias afirmaram que somente o gerente poderia se manifestar. Ele se negou a falar com a Folha.

Procurada, a assessoria de imprensa da Rolex também não se manifestou sobre a operação até a publicação desta reportagem.

Em nota, o shopping Cidade Jardim informou que acompanha as investigações e que não se responsabiliza pela fiscalização de produtos vendidos pelos lojistas.

Nos casos em que irregularidades são comprovadas, acrescentou, toma as "medidas cabíveis", entre as quais "a rescisão do contrato" com o comerciante.

Outro caso

Na última sexta (21), no mesmo shopping, o responsável por outra loja de relógios de luxo, de 35 anos, foi preso sob a suspeita de receptação.

No estabelecimento, segundo a polícia, foram apreendidos três relógios, dos quais um foi devolvido ao dono. O valor deles não foi informado.

A Polícia Civil de Osasco investiga a procedência dos outros dois produtos, que eram vendidos na loja, para identificar os responsáveis pelos roubos.

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