Com Carnaval cancelado, escolas de samba em SP fecham ruas para ensaios gerais
Agremiações reuniram foliões na noite em que iriam desfilar no Sambódromo
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Escolas de samba em São Paulo fecharam as ruas das respectivas quadras para organizar ensaios gerais neste sábado (26) e domingo (27) de Carnaval.
A Acadêmicos do Tucuruvi fechou a avenida Mazzei, na zona norte de São Paulo, na noite deste sábado (26) para simular o desfile que fariam na noite de sexta-feira (25), adiado para abril em consequência da alta de casos de Covid-19, assim como toda a programação do grupo especial.
"Nós iríamos abrir o desfile ontem no Sambódromo ,e a comunidade nos pediu para não deixar a data se perder", disse o presidente da escola, Jamil Elselam, o seu Jamil.
Segundo o diretor de harmonia, Gabriel Ferreira, o ensaio na rua foi pensado para não desanimar a comunidade diante da mudança de data do desfile.
O trecho interditado da avenida Mazzei fica em frente à sede da escola, que voltou ao grupo especial após cair para o grupo de acesso em 2019.
Antes do desfile da escola, foi organizada uma roda de samba com integrantes da diretoria.
Nas redes sociais, a escola anunciou que seria exigido o passaporte da vacina para participar do ensaio na rua, mas não houve controle.
A Dragões da Real também levou os componentes da escola para desfilar o samba enredo na rua em frente à quadra, na Lapa.
Outras escolas como Vai-Vai, Acadêmicos do Tatuapé, Mocidade Alegre e Gaviões da Fiel também organizaram ensaios, mas dentro das quadras.
A Prefeitura de São Paulo cancelou o Carnaval de rua em janeiro deste ano após aumento dos casos de Covid-19 em decorrência da variante ômicron.
Embora não tenha proibido expressamente as festas nas ruas, a prefeitura cancelou o credenciamento dos blocos e outras festas em vias públicas que precisam de autorização para acontecerem. Já os eventos fechados têm a responsabilidade de exigir a apresentação do comprovante de vacina e manter os protocolos sanitários, como uso de máscaras.
Procurada, a administração municipal afirmou que os organizadores de eventos devem cumprir os protocolos sanitários vigentes. "As festas e eventos devem se encarregar de exigir o comprovante de vacinação", afirmou.
Para o diretor de harmonia, o adiamento para abril do desfile das escolas de samba trouxe uma espécie de sensação estranha para o Carnaval.
A medida foi anunciada pela Liga das Escolas de Samba como uma forma de manter os desfiles em meio à alta de casos confirmados da doença.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters