Siga a folha

Chuvas em Pernambuco deixam mais de 71 mil desabrigados e desalojados

Prefeitura do Recife inicia cadastramento de famílias para receber auxílio após temporais que provocaram 128 mortes

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Recife

Mais de uma semana após as fortes chuvas que provocaram 128 mortes, o Grande Recife ainda possui mais de 71 mil pessoas fora de suas casas. Segundo informações do governo de Pernambuco divulgadas no domingo (5), há 61.596 desalojados e 9.631 desabrigados.

Os desabrigados e desalojados estão em 123 abrigos de 31 municípios.

Desalojados são pessoas que seguiram para a casa de familiares ou amigos após os desastres. Já os desabrigados são os que estão em instalações privadas ou públicas, como escolas.

O número de cidades que decretaram situação de emergência por conta das chuvas passou de 34 para 37. O governo estadual também havia decretado emergência na semana passada.

Moradores afetados pelas chuvas recebem doações de roupa de paróquia no Recife, nesta segunda (6) - Leo Caldas/Folhapress

Nesta segunda (6), a Prefeitura do Recife deu início ao cadastramento das famílias vítimas das chuvas para o pagamento do auxílio emergencial. Campanhas de doação foram abertas para ajudar famílias atingidas.

O governo estadual anunciou auxílio no valor de R$ 1.500. Já a prefeitura, por sua vez, pagará mais R$ 1.000.

Agentes comunitários realizam as visitas nas localidades mais afetadas pelas chuvas para confirmar os danos patrimoniais relatados pelos moradores. Haverá ainda o cruzamento dos dados colhidos com a base do CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais).

Recife registrou chuvas moderadas e ocasionalmente fortes ao longo desta segunda.

Há alerta para as regiões do Agreste e da Zona da Mata Sul de Pernambuco. A Apac (Agência Pernambucana de Águas e Clima) prevê chuvas moderadas.

A tragédia das últimas semanas superou as cheias de 1975, quando 107 pessoas morreram no estado. A enchente de maio de 1966 matou 175 pessoas e continua sendo considerada o maior desastre da história de Pernambuco.

No Recife, a prefeitura aplicou apenas 17% das verbas disponíveis para urbanização de áreas de risco nos últimos dez anos, conforme mostrou a Folha​.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas