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Descrição de chapéu Alalaô

BH abre período carnavalesco com 493 blocos e medidas contra assédio

Agentes da Guarda Civil passarão por treinamento; expectativa da prefeitura é atrair 5 milhões de foliões

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Belo Horizonte

A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou nesta quarta (1º) a abertura do Carnaval na cidade, que terá 493 blocos e expectativa de 5 milhões de foliões.

O período carnavalesco começa neste sábado (4), a 13 dias da folia oficial, e termina no domingo (26), quatro dias depois da Quarta-Feira de Cinzas.

Belo Horizonte tem cerca de 2,5 milhões de habitantes. A conta de 5 milhões de foliões envolve moradores e turistas que participem da folia ao longo dos 23 dias do período carnavalesco.

Desfile do bloco Faraó, no Carnaval de 2020, durante passagem do cortejo pela Praça Sete, região central de Belo Horizonte. - Bloco Faraó/Divulgação

Um total de 493 blocos desfilarão pelas ruas da cidade neste período. O número é maior que o do último Carnaval antes da pandemia, quando 453 agremiações de rua saíram pela capital.

Em 2020, conforme a prefeitura, 4,4 milhões de pessoas participaram do carnaval da capital mineira.

"Vamos dar início à festa mais bonita do Brasil, que é o nosso Carnaval. Depois de dois anos presos em uma pandemia que acabou com a nossa alegria, estamos voltando", disse o prefeito da capital, Fuad Noman (PSD), no anúncio da abertura, na manhã desta quarta.

Noman afirmou ainda que a prefeitura quer um Carnaval com respeito entre os foliões e com proteção à diversidade. "Queremos um Carnaval sem assédio, um Carnaval que proteja a mulher, as crianças, a comunidade LGBTQIA+", discursou.

Da parte da Guarda Municipal, todo o efetivo de 4.000 estará nas ruas. Na próxima sexta (3), integrantes da corporação irão passar por treinamento para identificar casos de assédio.

"A Guarda Municipal está fazendo um trabalho para identificar essas questões e não permitir isso. Espero que a população toda se conscientize. Vamos respeitar as pessoas. Alegria não mistura com assédio nem com discriminação", pediu o prefeito.

A volta da folia na cidade é aguardada com expectativa em meio também aos dirigentes de blocos de rua.

"É um Carnaval que está vindo com dois anos de represamento de emoções. O pessoal ficou muito tempo dentro de casa, por causa da pandemia, com aquele medo, e agora as pessoas querem retomar a vida", afirma Gustavo Caetano, fundador do Samba Queixinho, que sairá às ruas com 200 ritmistas.

A programação para o sábado (4), início do período carnavalesco na cidade, terá 15 blocos de rua. No domingo (5), outros 18 têm saídas marcadas. As datas e horários dos cortejos ao longo do período podem ser conferidas no site portalbelohorizonte.com.br/carnaval.

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