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Anestesista acusado por estupro de paciente durante parto tem registro cassado

Decisão foi tomada em julgamento do Cremerj e impede Giovanni Bezerra de exercer a medicina no Brasil

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São Paulo

O Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro) decidiu nesta terça-feira (28) cassar o registro do anestesista Giovanni Quintella Bezerra, acusado de estuprar uma mulher na sala de parto. A paciente estava dopada e passava por uma cesárea no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, município na Baixada Fluminense.

A decisão de cassar o médico foi determinada por unanimidade durante julgamento no Cremerj. A cassação do registro é a penalidade mais alta na legislação vigente e impede Bezerra de exercer a medicina no Brasil.

O médico Giovanni Quintella Bezerra foi preso pela Delegacia da Mulher de São João de Meriti - Fabiano Rocha - 11.jul.22/Agência O Globo

O médico foi preso em flagrante em julho do ano passado, após ser filmado por funcionários do hospital colocando o pênis na boca de uma paciente desacordada durante uma cesárea.

Segundo depoimentos colhidos ao longo das investigações, o médico pedia que os maridos das pacientes se retirassem da sala de cirurgia no meio do procedimento. Os relatos também indicam que Bezerra aplicava, sem necessidade, altas doses de sedativo nas mulheres, para que pudesse estuprá-las.

Ele responde por estupro de vulnerável na 2ª Vara Criminal de São João de Meriti. Em dezembro do ano passado começou a fase de instrução e julgamento do caso.

Essa fase do processo antecede as alegações finais e a decisão da Justiça. Nela são ouvidos os depoimentos da vítima e das testemunhas de acusação e defesa. Também são ouvidos os peritos. Por último, o acusado é interrogado. O caso está em segredo de Justiça.

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