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Autor de ataque em escola foi imobilizado por professora

Adolescente de 13 anos foi contido pelo pescoço e relutou para entregar faca

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São Paulo

Uma câmera de segurança instalada na escola estadual Thomazia Montoro, na zona oeste da capital paulista, flagrou o momento em que o autor do ataque que vitimou uma professora de 71 anos é contido e desarmado.

A gravação mostra quando o jovem, vestido de preto e usando boné e máscara, encurrala uma mulher ao lado da porta da sala e desfere sucessivos golpes com uma faca.

Imagem de vídeo de câmera de segurança mostra professora tentando conter o jovem - Reprodução/SBT

A mulher tenta se proteger com as mãos, cai no chão e se esforça para puxar a arma do agressor. Nesse momento, outra professora entra na sala e segura o rapaz pelo pescoço.

Em seguida, surge uma terceira mulher que puxa a arma do garoto. Ele tenta resistir, mas não consegue segurar o item.

O agressor tem o boné e a máscara arrancados e é segurado pelas pernas pela vítima, ficando imobilizado.

Ao todo, quatro professores e dois alunos foram feridos pelo adolescente, estudante do 8º ano do ensino fundamental. Segundo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o garoto foi apreendido.

A professora de ciência Elisabeth Tenreiro, 71, não resistiu aos golpes e faleceu pouco depois. As demais vítimas seguem em atendimento em hospitais da região.

Em pronunciamento sobre o ataque, o secretário de Segurança Pública, capitão Guilherme Derrite, afirmou que a professora realizou um ato heroico.

"Ela mobilizou o agressor, fez com que a arma branca fosse retirada dele. Se não fosse essa ação, a tragédia teria sido maior", disse Derrite, que lamentou o episódio. "Nosso foco é dar assistências às vítimas e famílias que passaram por isso. Uma linha de investigação vai ser realizada para entendermos quais os motivos que levaram esse aluno a fazer esse atentado", acrescentou.

O secretário de Educação, Renato Feder, também falou sobre a professora que ajudou a conter o agressor. "Conseguimos uma heroína hoje, a professora Cíntia. Não tivemos nenhuma criança com ferimentos graves. Toda a escola está muito triste, difícil saber o que aconteceu e as motivações", disse.

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