SP aumenta altura dos semáforos de pedestres para evitar furtos de cabos e vandalismo
Nos últimos quatro anos, cresceram 206,5% as ocorrências desse tipo na capital paulista
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Quem caminha pelo centro de São Paulo nota que a sinalização para pedestres está ficando cada vez mais alta nos postes da região, como na esquina das alamedas Barão de Limeira e Glete.
A medida, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), é uma forma de evitar o roubo e furto de cabos, além de vandalismo.
Ocorrências do tipo têm crescido ano a ano. Entre 2019 e 2022, o crescimento foi de 206,5%, partindo de 1.969 para 6.035, no período. Em 2020 foram 4.554 ocorrências, e em 2021, 5.237 registros.
Em nota, a CET afirmou que as sinalizações de pedestres que estão em altura superior ao padrão, "se deve ao fato da incidência de furtos e vandalismos sofridos".
A altura padrão, afirmou a CET é entre 1,90 e 2,1 metros, conforme o modelo de coluna instalado. Quando há necessidade, o equipamento pode subir e ficar de 2,9 a 3,5 metros.
A companhia explicou que quando acontece o furto de cabos e demais componentes semafóricos ou vandalismo, ocorre também o desligamento de todo o sistema devido ao curto-circuito gerado.
Segundo o órgão, o parque semafórico da cidade de São Paulo é o maior do país, com 6.600 cruzamentos e cerca de 19 mil semáforos de pedestres. "As ocorrências de furto ou vandalismo de equipamentos semafóricos vêm crescendo ano após ano, afetando o funcionamento de semáforos convencionais para veículos como para pedestres", destacou.
A CET afirma que, além do aumento de altura, também tem feito a concretagem e a soldagem das tampas das caixas de passagem da fiação.
A companhia disse ainda que tem conversado com as polícias Civil e Militar e com a Guarda Civil Metropolitana sobre o problema.
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