Siga a folha

Flordelis pede autorização para se casar em presídio no Rio

Ex-deputada cumpre pena pela morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, assassinado em 2019

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Rio de Janeiro

A ex-deputada federal e pastora Flordelis dos Santos de Souza, 62, condenada a 50 anos e 28 dias de prisão pela morte do então marido Anderson do Carmo, pediu à Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro autorização para se casar com o namorado, o produtor artístico Allan Soares.

Em fevereiro deste ano, Allan publicou nas redes sociais uma mensagem de aniversário para a ex-deputada. "Obrigado por ser a mulher da minha vida. E mesmo com todas as nossas diferenças, posso dizer que eu te amo, Flordelis", escreveu.

Produtor musical gospel, Allan Soares conheceu Flordelis em 2021, pouco antes da prisão da ex-deputada. O julgamento que a condenou ocorreu em novembro de 2022, mas ela está presa desde agosto de 2021 na penitenciária feminina Talavera Bruce, no Rio.

Flordelis e o namorado Allan Soares estão juntos desde 2021 - @allansoarees no Instagram

O júri concluiu que Flordelis foi mandante do homicídio qualificado de Anderson do Carmo —motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Também foi considerada culpada por tentativa de homicídio com uso de veneno, falsificação de documento e associação criminosa armada.

O pastor foi morto em 2019, em Niterói, na região metropolitana do Rio, com 31 perfurações de arma de fogo, nove delas na região pélvica. Antes, procurou o hospital por oito vezes com dores no estômago, que seriam de tentativas de envenenamento por chumbinho.

A investigação apontou que a motivação para o crime foi a disputa da quantia arrecadada pela igreja liderada por Carmo e Flordelis: cerca de R$ 180 mil por mês. A ex-deputada nega as acusações e solicitou um novo júri.

Procurada pela reportagem, a advogada de Flordelis, Janira Rocha, afirmou que a defesa não irá se manifestar sobre o pedido de autorização para casamento na prisão. "É uma questão de foro íntimo dela", afirmou.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas