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Descrição de chapéu Obituário José Elias dos Santos (1931 - 2023)

Mortes: Servidor público, era apaixonado por dominó e futebol

Baiano José Elias dos Santos criou a família com base na retidão de caráter

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Salvador

Entre os ensinamentos básicos que um pai pode transmitir aos filhos, a retidão de caráter foi algo que José Elias dos Santos sempre enfatizou: "Estudem, trabalhem e sejam honestos", repetia o baiano, natural do pequeno município de Itaquara, a 319 km de Salvador.

Nascido em 30 de março de 1931, era um dos 13 filhos do casamento de Laudelina com Joaquim. Ainda jovem, mudou-se para a cidade vizinha de Itiruçu, onde conheceu Aranil Almeida dos Santos, com quem teve os filhos Laudelina, Raildo e José Wilson.

Para sustentar a família, trabalhava como servidor público na prefeitura local, em paralelo ao ofício de pequeno agricultor. Conseguiu que os filhos se graduassem em enfermagem, administração e direito, respectivamente, dois deles também servidores públicos.

José Elias dos Santos (1931 - 2023) - Franco Adailton/Folhapress

Em meados da década de 1990, ficou viúvo da companheira com quem foi casado por mais de 60 anos. "Uma coisa bonita que nos chamou atenção foi que, além de não ter arranjado outra mulher, ele nunca tirou a aliança do dedo", observou José Wilson.

Já aposentado, encontrou no dominó um passatempo para se distrair, rodeado dos amigos de Itiruçu. As rodadas de jogatina foram com acompanhadas do hábito de consumir bebida alcoólica com frequência, o que comprometeu o funcionamento dos rins.

Os filhos então decidiram levá-lo para Salvador, para ficar próximo de instituições médicas mais qualificadas. Passou a viver nas casas dos filhos, numa escala de revezamento anual.

Na capital baiana, já com a idade avançada, passava os dias a acompanhar diversos campeonatos de futebol pela televisão. "Era como uma enciclopédia de futebol. Sabia todo tipo de curiosidade sobre o assunto", recorda José Wilson.

Com a saúde debilitada, José Elias foi internado com alterações no sistema circulatório, o que causava dores nos seus pés. Após dois dias, recebeu alta médica, mas teve que retornar à unidade de saúde devido à persistência dos sintomas.

Na madrugada do dia 5 de maio, José Elias morreu no Hospital do Subúrbio, em Salvador, em decorrência de doença arterial obstrutiva periférica, além de sepse (infecção generalizada). Foi sepultado no mesmo dia no cemitério municipal de Itiruçu.

Deixou, além dos filhos, os netos Caíque, Maria Clara, José Wilson e Júlia; os irmãos Francisco, Antônio, Luiz, Aloísio, Fernando, Tereza e Gorete; além de outros familiares e amigos.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

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