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PM afasta policial suspeito de atirar contra carro e ferir passageira em blitz no RJ

Nathalia Cristiny Cândido foi baleada nas costas e está em estado grave; OUTRO LADO: corporação diz que vai apurar e que não compactua com desvios

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Rio de Janeiro

A Corregedoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro instaurou um inquérito para investigar a conduta de um agente suspeito de atirar contra um carro durante blitz na noite de domingo (30), no bairro da Pavuna, zona norte da cidade.

Nathalia Cristiny Cândido Lacerda, 33, estava no banco traseiro do veículo e foi atingida pelas costas. Ela foi socorrida e levada ao hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha, onde passou por cirurgia.

De acordo com a secretaria estadual de Saúde, o estado de saúde de Nathalia é grave.

Parte traseira de veículo é atingida por um tiro durante blitz na Pavuna, zona norte do Rio de Janeiro. Suspeita é de que policial militar tenha disparado após motorista não respeitar ordem de parada - Reprodução/TV Globo

A Polícia Militar disse que vai analisar as imagens registradas pelas câmeras portáteis acopladas nos uniformes dos agentes. Os policiais envolvidos no caso foram afastados do serviço nas ruas. A corporação disse que "colabora integralmente com as investigações da Polícia Civil". Além da Corregedoria da PM, a 39ª DP (Pavuna) vai investigar o caso.

Os policiais militares que participavam da blitz contaram ao comando da corporação que o veículo não respeitou a ordem de parada. Um dos agentes disparou contra o carro e Nathalia foi atingida. A Polícia Militar não informou quem conduzia o veículo.

A blitz acontecia perto da comunidade da Ficap, na Pavuna, bairro cortado por vias movimentadas, como a rodovia Presidente Dutra.

A Polícia Militar afirmou que em casos de desrespeito à ordem de parada, "o procedimento ensinado em todas as escolas de formação da corporação é que seja montado um cerco tático, por meio do acionamento de viaturas, para que os policiais possam interceptar o veículo em fuga e realizar a abordagem."

A corporação disse ainda que "não compactua com nenhum desvio de conduta ou cometimento de crimes por parte de seus entes, punindo com rigor os envolvidos quando constatados os fatos".

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