Siga a folha

Descrição de chapéu Interior de São Paulo

Obras de recapeamento do Sistema Anhanguera-Bandeirantes começam nesta quinta (2)

Confira os primeiros trechos que passarão pela troca do asfalto a partir das 22h

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Começam às 22h desta quinta-feira (2) as obras de recapeamento das rodovias que compõem o Sistema Anhanguera-Bandeirantes, sob concessão da CCR AutoBAn.

Segundo a concessionária, a troca do asfalto será realizada em todas as faixas dos 159 quilômetros de extensão da rodovia dos Bandeirantes (SP-348) e nos 147 quilômetros da Via Anhanguera (SP-330), além de sete quilômetros na rodovia Adalberto Panzan (SPI-102/330), em Campinas, e o trecho de dois quilômetros da rodovia Dom Gabriel Paulino Bueno Couto (SP-300), em Jundiaí.

Trecho da Via Anhanguera com remendos no asfalto; as obras de recapeamento do sistema Anhanguera-Bandeirantes começam nesta quinta-feira (2) - Rubens Cavallari - 11.abr.24/Folhapress

Ao todo, o projeto prevê a recuperação de aproximadamente 2.100 quilômetros de faixas de rolamento e acostamento dessas rodovias, além de pontes e acessos, o que deve influenciar diretamente na viagem dos cerca de 850 mil veículos que passam diariamente pelo sistema viário, principalmente, entre a capital e Campinas.

O planejamento da concessionária prevê até 13 frentes trabalhando simultaneamente, em faixas de até 500 metros, para conseguir cumprir toda a obra no prazo de dois anos. O prolongamento da rodovia dos Bandeirantes depois de Campinas tem tráfego menor e poderá ter trabalhos também durante o dia, mas na maior parte a operação será no período noturno, das 21h às 5h, informa a AutoBAn.

Nesta primeira fase, até o dia 10 de maio, as obras serão realizadas nos seguintes trechos, das 22h às 5h:

Rodovia dos Bandeirantes
Sentido Interior – norte

  • Região de São Paulo
  • Região de Limeira-Cordeirópolis

Sentido Capital – sul

  • Região de Limeira-Cordeirópolis

Via Anhanguera
Sentido Norte - interior

  • Jundiaí
  • Campinas
  • Limeira-Cordeirópolis

Sentido sul – capital

  • Limeira

A previsão é que sejam fechados trechos de uma ou duas faixas.

O recapeamento do Sistema Anhanguera-Bandeirantes faz parte do programa de investimento de R$ 4,5 bilhões planejado em 2024 pela CCR Rodovias em suas concessões em todo o país, que totalizam 3.615 km em cinco estados.

Para pagar todo esse custo, a concessionária conta com a receita obtida nos pedágios de suas rodovias. Só no Sistema Anhanguera-Bandeirantes são oito praças de pedágio, que cobram passagens de R$ 8,20 a R$ 12,40, de acordo com a região. Segundo a CCR AutoBAn, seu faturamento bruto em 2023 foi de R$ 3,306 bilhões.

Asfalto ecológico é mais resistente e durável

No recapeamento das rodovias, a AutoBAn vai utilizar o asfalto ecológico ou asfalto-borracha, que possui em sua composição o pó de borracha proveniente de pneus inservíveis, o que possibilita melhor condição de aderência e menor ruído, e, consequentemente, maior segurança para os motoristas.

Ele é chamado de ecológico porque é uma forma de retirar da natureza os pneus que não têm mais utilidade, o que ajuda na limpeza ambiental. Só para este trecho de obras da AutoBAn é estimado o uso de quase 1,3 milhão de pneus. Se ficassem na natureza, demorariam 600 anos para se decompor.

Essa tecnologia já é usada nos Estados Unidos, Europa, Japão e África do Sul desde os anos 1960 e chegou ao Brasil no início dos anos 2000. Alguns trechos do próprio Sistema Anhanguera-Bandeirantes já possuem o composto, o que agora será padronizado em todas as pistas.

Para cumprir o cronograma, a CCR AutoBAn dividiu a obra em quatro lotes. E três usinas fornecerão o asfalto-borracha. Segundo a empresa, serão utilizados 41,9 mil toneladas de massa asfáltica por mês e 500 mil toneladas de pedrisco, reciclados 1,3 milhão de pneus para mistura no asfalto e instalados 500 mil tachas refletivas nas vias.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas