'Vim malhar e ele tá lá mortinho', teria dito suspeita de matar namorado com brigadeirão
Polícia do Rio afirma ter provas que o assassinato de empresário foi premeditado, com participação de mentora espiritual; OUTRO LADO: defesa de mulher nega
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro afirma ter provas que o assassinato do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, 49, foi premeditado com meses de antecedência e executado pela namorada dele, a psicóloga Júlia Cathermol Pimenta, 29.
Segundo as investigações, ele foi morto com um brigadeirão envenenado.
Em entrevista ao Fantástico (Globo), o delegado Marcos Buss, responsável pelo caso, disse acreditar que a influenciadora Suyany Breschak, 27, que fazia trabalhos espirituais para a psicóloga, foi a mandante do crime.
"A Suyany tinha um poder muito grande de influência sobre a Júlia. A própria Suyany se denominava mentora espiritual da Júlia", afirmou o policial.
A defesa de Suyany, representada pelo advogado Etevaldo Viana Tedeschi, afirma que ela não teve participação no assassinato. A defesa de Júlia informa que ela vai colaborar com a polícia.
Exames realizados pela polícia confirmaram a presença de morfina no corpo de Luiz Marcelo. Ele teria sido assassinado no apartamento em que morava com Júlia há cerca de um mês, na zona norte do Rio.
O corpo foi encontrado no dia 20 de maio. A namorada teria permanecido com o corpo no apartamento durante três dias após o crime.
Também ao Fantástico, o namorado de Suyany, que não foi identificado, afirmou que Júlia mandou uma mensagem à mentora espiritual confirmando a morte.
"Eu vim malhar e ele está lá mortinho", teria dito.
Ele também contou ter visto Júlia esfarelando remédio na pia da casa dele e de Suyany.
"Elas pegaram esses pozinhos do remédio e colocaram no saquinho de sacolé", afirmou.
O carro do empresário teria sido entregue a Suyany como parte do pagamento de uma dívida de R$ 600 mil, valor de trabalhos espirituais realizados por ela.
Além disso, há a suspeita de que a mentora espiritual tenha vendido duas armas de Luiz Marcelo que estavam no veículo.
Segundo as investigações, Júlia tinha outro namorado quando se mudou para a casa da vítima. Para esse outro homem, ela disse que trabalharia como babá durante um mês.
Áudios de uma mulher fingindo ser a contratante de Júlia teriam sido gravados por Suyany para enganar o namorado.
A polícia acredita que o crime foi cometido por motivos financeiros, pois as duas tinham interesse em bens do empresário.
As duas mulheres estão presas.
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