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Descrição de chapéu Obituário Alexandre Colaferri Silva (1954 - 2024)

Mortes: Ainda criança, convenceu o pai a abrir hamburgueria que virou negócio da família

Sonho de criança de Alexandre Colaferri Silva se transformou no restaurante que hoje é comandado pelos filhos

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São Paulo

De tanto repetir que queria ser dono de uma "loja de hambúrgueres" quando crescesse, Alexandre Colaferri Silva convenceu o pai a abrir uma hamburgueria. O sonho de criança não apenas virou realidade, mas ainda expandiu para outra cidade e envolveu toda a família.

Em 1974, ajudou o pai Decio Cecilio da Silva a inaugurar O Hamburguinho na avenida Brigadeiro Faria Lima, em Pinheiros, com o estilo que se tornaria clássico das hamburguerias de São Paulo, com balcão e banquetinhas.

Depois de mais de duas décadas de sucesso, Alexandre decidiu abrir uma filial em Vinhedo, a 79 km da capital.

O sonho de criança de Alexandre Colaferri Silva se transformou no restaurante que hoje é comandado pelos filhos - Arquivo pessoal

"Ele queria criar os filhos em uma cidade mais tranquila do que São Paulo, mas não queria ficar longe da hamburgueria. Então decidiu abrir uma filial em Vinhedo e foi um sucesso completo", conta a irmã Rosa Moraes, 66.

Ele se envolvia em todas as etapas do negócio. "Ele cuidava da parte administrativa, se envolvia na cozinha, brincava com os chapeiros, ajudava os garçons", lembra a irmã.

Além da paixão pelo hambúrguer, Alexandre gostava de fazer churrasco aos finais de semana para os amigos e familiares. "Ele adorava estar perto de gente e era muito querido por todos. Tinha amigos de todas as idades, de todos os lugares. Mas sua grande paixão eram os filhos e os netos, foi um pai muito doce e amoroso."

Também dividiu com o pai o gosto pelo basquete. Da infância até depois dos 60 anos, Alexandre continuou jogando. Muitas vezes viajava de Vinhedo para jogar no clube Pinheiros, onde o pai chegou a ser diretor da modalidade.

Alexandre não só convenceu o pai a abrir a hamburgueria, mas também inspirou os filhos a trabalharem na área. De três filhos, dois se juntarem a ele na unidade em Vinhedo.

"A gente diz que é um negócio que passou de pai para filho, de filho para neto", brinca Rosa.

Alexandre morreu aos 70 anos no último dia 30 de julho após sofrer uma falência múltipla de órgãos, em decorrência de uma infecção. Ele deixa três irmãos (Decito, Rosa e Gigi), três filhos e três netos.

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