Vestibular da Unicamp na pandemia tem prova mais curta, mas exigente
Organização disse que cobraria menos conteúdos para não prejudicar estudantes diante do fechamento das escolas
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A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) realizou nesta quarta (6) o primeiro grande vestibular presencial do país durante a pandemia. O primeiro dia teve prova mais curta e com enunciados mais simples, mas ainda assim exigiu bastante conteúdo dos candidatos, segundo diretores de cursinho.
Para maior segurança dos candidatos, a organização optou por reduzir o número de questões da primeira fase, de 90 para 72. O tempo de realização passou de 5 horas para 4.
Pela primeira vez os participantes foram divididos para fazer a prova em dias diferentes para reduzir a circulação de pessoas nos locais de aplicação. Marcada inicialmente para novembro, a primeira fase vestibular da Unicamp continuará na quinta (7).
Segundo a organização da prova, não houve nenhum incidente grave em nenhuma das salas de aplicação.
A Unicamp também reduziu o número de livros da lista obrigatória de leitura e anunciou que não cobraria conteúdos do 3º ano do ensino médio. No entanto, os diretores de cursinho afirmam que houve cobrança de alguns destes conteúdos.
“A prova estava mais simples, mas não muito diferente de anos anteriores. Era muito difícil que conseguissem evitar os temas do 3º ano”, diz Edmilson Motta, coordenador geral do grupo Etapa.
Segundo ele, temas clássicos de vestibular, como genética e geometria analítica, apareceram na prova e são ensinados no último ano.
Para Daniel Cecílio, diretor do cursinho Oficina, a prova estava mais direta e com enunciados mais simples e curtos, o que pode ter ajudado o estudante a resolver as questões mais rapidamente.
“Foi uma prova que fugiu do estilo da Unicamp dos últimos anos, que buscava candidatos com boa capacidade de leitura e olhar mais crítico. Dessa vez, a prova foi direta o que é coerente diante do contexto que vivemos”, diz.
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