Mães que amamentam devem evitar maconha, diz associação médica
THC, princípio atívo da planta, pode ser encontrado no leite e efeitos ainda são desconhecidos
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A maconha está cada vez mais disponível nos EUA, mas o que ela pode causar nos bebês?
Ainda não sabemos, mas mulheres que amamentam estão sendo aconselhadas a evitar a droga. Traços dela podem aparecer no leite materno, segundo a Academia Americana de Pediatria.
O THC, ingrediente psicoativo da maconha, pode ser detectado no leite até seis dias depois do uso da droga, segundo um estudo publicado na revista Pediatrics.
O estudo descobriu que o THC era detectável em 63% das 54 amostras de leite materno de mulheres que disseram ter fumado maconha antes da retirada.
A pesquisa sobre os efeitos potenciais da maconha se tornou especialmente relevante com cada vez mais estados americanos legalizando seu uso. O uso recreativo é legal em oito estados e Washington, e 30 estados do país permitem alguma forma de uso medicinal.
Pesquisas preliminares sugeriam que o THC pode atravessar a placenta e chegar até o feto, com potencial de prejudicar o desenvolvimento do cérebro e o peso do bebê. Mas estudos sobre os efeitos da maconha na gravidez e na amamentação são raros.
A nova pesquisa, que testou o leite materno em vez dos bebês, não traz evidências de como e se o bebê é afetado, e também faz a ressalva de que a quantidade ingerida pode variar. Ainda assim, a academia de pediatria desaconselha o uso da droga tanto na gestação como durante a amamentação.
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