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Como parar de roer as unhas?

Usar esmalte e frequentar uma manicure são algumas das dicas dadas por especialistas

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São Paulo

As brigas de família, a expectativa pela divulgação das pesquisas Datafolha e a ansiedade pelos resultados das eleições estão fazendo você roer (mais) as unhas?

Para quem já tinha o hábito ou para quem o adquiriu agora, a solução do problema passa, em primeiro lugar, por reconhecê-lo e querer, de fato, tratá-lo. 

OK, parece óbvio, mas muita gente chega aos consultórios médicos sem assumir que os dedos machucados são obra própria.

Torcedor rói unha durante final do campeonato paulista de 1997, vencido pelo Corinthians - Eder Chiodetto/Folhapress

Segundo Tatiana Gabbi, médica dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), às vezes é necessária uma abordagem multiprofissional caso haja alguma doença por trás do hábito, como depressão e ansiedade grave. Nesses casos, a atuação de psiquiatras se torna fundamental e o uso de medicamentos pode ser indicado.

Para casos mais leves, há uma série de abordagens, segundo Gabbi. A escolha deve ser baseada no histórico do paciente e na gravidade do caso.

1. Cobrir as unhas com micropore durante o dia para evitar o contato e só trocá-lo à noite;

2. Roer as unhas só de uma mão, para comparar os resultados e entender o impacto que o hábito causa;

3. Fazer a mão em uma manicure (e o importante é que realmente outra pessoa as faça, para evitar machucados com outras armas além dos dentes, como o alicate); 

4. Usar esmaltes atóxicos que têm sabor amargo (o produto, porém, só funciona como um lembrete de que a pessoa se comprometeu a parar de roer as unhas. E atenção: não usar pimenta, especialmente em crianças!);

5. Usar vitaminas para acelerar o crescimento das unhas, especialmente depois de parar de roê-las.
Dependendo de sua gravidade, o hábito pode até acabar com a matriz, ou seja, a fábrica da unha.

Infecções, inflamações com pus e cicatrizes também podem surgir. O problema também pode provocar sangramento debaixo das unhas (hemorragia subungueal), infecção na unidade ungueal e até a perda completa da placa ungueal.

Para quem não vai tão longe e só corta as unhas com os dentes em vez de usar o cortador, os riscos são para os próprios dentes, que podem até quebrar, e uma maior fragilidade da unha. Infecções também podem surgir, especialmente quando se arranca um pedaço de pele junto.

E lembrando: por mais que tirar bastante a cutícula na hora de fazer as mãos seja um hábito brasileiro, a prática não é nem um pouco recomendada por dermatologistas, seja com o alicate ou com removedores químicos de cutícula.

"O melhor cuidado com as unhas e as cutículas é a hidratação", afirma Gabbi. Deixe as cutículas e as unhas em paz. 

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