Siga a folha

Descrição de chapéu Coronavírus

Governadores pedem gesto de Bolsonaro para chegada de vacina

Representante dos gestores estaduais, Wellington Dias (PI) pede diplomacia sobretudo com China

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Rio de Janeiro

Diante do impasse para importação de insumo para vacinas contra a Covid-19, governadores fizeram chegar ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) um apelo para que assuma diretamente a negociação com países dos quais o Brasil depende para produção de imunizantes. Especialmente a China.

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), representante dos gestores estaduais na questão das vacinas - Poliana Oliveia/O Dia

Coordenador do tema vacina no fórum de governadores e presidente do Consórcio do Nordeste, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), afirma que Bolsonaro é quem tem condições legais e diplomáticas para restabelecimento dessas relações.

“É preciso um gesto [de Bolsonaro] para abertura de um diálogo. A relação está trincada. Há uma necessidade de construir pontes”, disse Dias.

Na condição de porta-voz dos governadores, Dias afirma ainda que o momento requer delicadeza. “O que estamos pedindo: o presidente, diretamente com a diplomacia que tem disponível, buscar abrir diálogo para que a gente tenha a vacina”.

Sem citar postagens em que o presidente, seus filhos e o chanceler Ernesto Araújo responsabilizaram a China pela eclosão da pandemia no mundo, Dias ressaltou: “A gente espera é que não aconteça nada que prejudique [a negociação]”.

Alvo de críticas por suas publicações nas redes sociais, Araújo vem perdendo espaço nas negociações com exportadores de composto para a vacina, dividindo a tarefa com os ministros da Saúde, Comunicações e Agricultura.

Representando os governadores nas articulações para obtenção de vacinas, Dias afirma também que o Brasil “chegou a um ponto em que não é razoável que não se caia a ficha” para a necessidade de reedição de tradicionais parcerias comerciais e diplomáticas.

“Olhe lá o que são os principais parceiros. O Brasil não pode desprezar o que foi construído ao longo do tempo no sentido de manter uma relação civilizada com países como China, Índia e Rússia”, afirmou.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas