Brasil registra mais de 1.100 mortes por Covid e mais de 57 mil casos em 24 horas
País supera marca de 6 milhões de doses de vacina aplicadas; número de primeiras doses foi revisado e diminuiu
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O Brasil registrou 1.195 mortes pela Covid-19 e 57.937 casos da doença, nesta quarta-feira (17). Com isso, o país chegou a 242.178 óbitos e a 9.979.276 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
Os dados do país são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Além dos dados diários, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 1.033, valor 2% inferior ao de 14 dias atrás. Portanto, a situação é de estabilidade, o que não significa um quadro tranquilo da pandemia.
O consórcio também atualizou informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 20 estados, além do Distrito Federal.
Nesta quarta, o número de primeiras doses aplicadas foi negativo, porque o Pará e São Paulo revisaram e diminuíram os dados informados anteriormente. Com isso, para o dia, consta o valor de --102.136 primeiras doses.
Enquanto isso, foram registradas 358.619 segundas doses.
Com isso, o Brasil chega a 5.402.913 pessoas que receberam a primeira dose e 667.410 que receberam a segunda.
Por enquanto, as vacinas disponíveis no Brasil são a Coronavac, vacina do Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac, e o imunizante da Fiocruz, desenvolvido pela parceria entre a Universidade de Oxford e a AstraZeneca.
O total representa 3,36% da população acima de 18 anos no Brasil.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
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