Brasil tem mais de 1.300 mortes por Covid-19 e mais de 60 mil casos em 24 horas
País enfrenta pior momento da pandemia; até o momento, foram aplicadas 8,2 milhões de doses de vacina, mostra consórcio de imprensa
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O Brasil registrou 1.327 mortes pela Covid-19 e 63.908 casos da doença, nesta sexta-feira (26). Com isso, o país alcança 252.988 óbitos e 10.457.794 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.
O elevado número de mortes fica aida mais claro na média móvel de óbitos dos últimos sete dias: 1.148. Com isso, o país completa 37 dias com a média acima de 1.000. A média é recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
Na quinta, o país atingiu o recorde da média móvel de mortes, 1.150.
O Brasil enfrenta o seu pior momento na pandemia.
Os dados do país, coletados até às 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
O consórcio também atualizou informações repassadas sobre a vacinação contra a Covid-19 por 23 estados.
Foram aplicadas no total 8.289.978 doses de vacina (6.422.545 da primeira dose e 1.870.032 da segunda dose), de acordo com as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde. Nesta quinta, foram 84.408 primeiras doses e 119.251 segundas.
As vacinas disponíveis no Brasil são a Coronavac, do Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac, e a Covishield, imunizante da Fiocruz desenvolvido pela parceria entre a Universidade de Oxford e a AstraZeneca.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.
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