Siga a folha

Descrição de chapéu Coronavírus Rio de Janeiro

Lenços brancos no Rio fazem homenagem aos 600 mil mortos da Covid

Manifestação foi organizada por ONG. Material será entregue à CPI da Covid por taxista que perdeu o filho

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Um trecho da praia de Copacabana, no Rio, foi tomado na manhã desta sexta-feira (8) por lenços brancos pendurados em varais, ao lado de algumas bandeiras do Brasil.

A instalação, em frente ao Copacabana Palace, foi uma homenagem da ONG Rio de Paz aos 600 mil brasileiros mortos pela Covid-19 no Brasil, marca atingida nesta sexta.

O lenço branco foi escolhido por ser um símbolo do adeus, do aceno à distância e usado para enxugar as lágrimas.

Membro da ONG Rio de Paz põe lenços brancos em homenagem aos 600 mil mortos pelo Covid - Pilar Olivares/Reuters

"A manifestação também é em repúdio ao modo como o governo federal e parte da sociedade vem tratando a pandemia desde o início da crise sanitária", diz a ONG.

Além dos lenços, quatro faixas foram distribuídas pela instalação. Uma delas perguntou quem sãos os responsáveis pela tragédia das mortes. As outras trouxeram as palavras incompetência, irresponsabilidade e insensibilidade.

Após a manifestação, os lenços serão entregues ao taxista Marcio Antonio, que perdeu o filho para a Covid e ficou conhecido ao recolocar cruzes na areia de Copacabana durante um dos protestos da ONG. As cruzes haviam sido retiradas por um homem contrário ao ato.

O taxista, segundo a Rio de Paz, vai levar o material para Brasília no dia 19 de outubro, data prevista para a leitura do relatório da CPI da Covid. Os lenços serão entregues à CPI.

"Se queremos tirar alguma lição dessa espantosa perda de vidas a fim de que sofrimento como esse não se repi​ta no nosso país, precisamos responder a uma pergunta central: quem são os responsáveis por esta tragédia?", pergunta o presidente da ONG, Antonio Carlos Costa.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas