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Países da OMS prorrogam prazo para tratado sobre pandemias

Países-membros terão mais um ano para elaborar acordo de prevenção contra futuras pandemias

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Genebra (Suíça) | AFP

A Assembleia Mundial da OMS (Organização Mundial da Saúde), o órgão de decisão máximo da agência que conta com 194 países-membros, concedeu no sábado (1º) mais um ano a seus integrantes para elaborar um acordo de prevenção contra futuras pandemias.

Em reunião em Genebra, na Suíça, de 27 de maio a 1º de junho, a Assembleia Mundial "assumiu compromissos concretos para concluir as negociações sobre um acordo mundial sobre pandemias no prazo máximo de um ano", indicou a organização de saúde da ONU em comunicado.

Pandemia da Covid foi caracterizada pela OMS como uma pandemia em março de 2020 - FMRP-USP

Durante a reunião na cidade suíça, o órgão acordou também modificar o quadro internacional de normas sanitárias vinculantes para uma definição de "emergência pandêmica", que exigirá dos Estados-membros uma ação coordenada "rápida".

As negociações entre os países para um tratado sobre pandemias, prorrogadas em várias ocasiões, terminaram em maio sem um acordo, depois de três anos de esforços.

A importância da prevenção e da luta contra as pandemias ficou em evidência depois da catástrofe humana e econômica provocada pela Covid.

A pandemia da Covid foi a mais devastadora deste século até agora, responsável por desencadear uma espécie de viagem no tempo epidemiológica —rumo ao passado.

Pela primeira vez desde o começo do século 20, uma das principais causas de morte em países ricos voltou a ser uma doença infecciosa. O mesmo aconteceu em países como o Brasil, nos quais, apesar da desigualdade social, a maior parte das moléstias transmissíveis também tinha sido vencida ou contida.

Há mais de dois anos, um grupo de países tenta elaborar um quadro-geral de resposta a esse tipo de situação e, apesar dos avanços, ainda há obstáculos.

O principal é a criação de um sistema multilateral dirigido pela OMS para ter acesso aos patógenos com potencial pandêmico detectados em diferentes países, e aos produtos que servem para combatê-los.

Os países em desenvolvimento hesitam em compartilhar informação sobre seus agentes patógenos sem garantias de acesso a vacinas e outros produtos sanitários.

O financiamento deste plano, particularmente para os países com menos receitas, é outro ponto delicado, assim como a distribuição equitativa de testes de detecção, tratamentos e vacinas, e os meios para a sua produção.

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