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Descrição de chapéu Copa América

Mágico segue seleção peruana e fez Cueva jogar com carta na meia

Jogador do Santos enfrentou o Chile com um 8 de ouro por baixo do meião

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Rio de Janeiro

A campanha do Peru na Copa América e a classificação para a final catapultou a fama de Ernesto Nicolás Carpio, mais conhecido como Mago Plomo. Apresentador de programa na TV peruana, mágico, ilusionista e amigo de jogadores, ele ganhou créditos pela boa atuação do meia Cueva na vitória por 3 a 0 sobre o Chile, na semifinal.

Plomo deu a carta do baralho 8 de ouro para o jogador colocar dentro da meia antes de entrar em campo. É o número da camisa que ele usa pela seleção.

“Sou amigo de vários jogadores. Sou amigo do Guerrero, mas o Cueva tenho amizade mais antiga. Desde 2015. Não é algo místico ou um ‘trabalho’ para ele jogar bem. Cueva joga bem porque é um grande jogador. Mas é uma maneira de lhe dar mais confiança em campo. Dá para ele uma energia positiva. Funcionou”, afirma o mago à Folha.

Plomo está com a delegação no Brasil e se hospedou no mesmo hotel dos jogadores antes da final, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

Cueva durante a semifinal contra o Chile, em Porto Alegre - Ueslei Marcelino/Reuters

Ele afirma que também já usou a mesma estratégia no passado com outros atletas da seleção, como Guerrero e o goleiro Gallese. Embora não diga abertamente, deixa subentendido que deve repetir a ideia contra o Brasil, na final deste domingo (7), no Maracanã. O mago estará no estádio.

“É uma coisa que pode mexer com a cabeça do jogador, na questão psicológica. Não vai mudar o resultado da partida e nem quero assumir a responsabilidade por isso. Quem ganha as partidas são os jogadores”, completa.

Mago Plomo apresenta El Fuera de Lista, programa da TV peruana, e por causa dele fez amizade com Cueva, que participou da atração há quatro anos. A partir daí, começou a manter contato com o meia que atua no Santos e já passou pelo São Paulo. Guerrero também já apareceu em um episódio assistindo a um truque de cartas.

Na saída da Arena do Grêmio, em Porto Alegre, Cueva não quis dizer o motivo para estar com uma carta de baralho na meia. Disse que era uma brincadeira porque na noite anterior havia jogado pôquer.

Mas jornalistas peruanos já sabiam do que se tratava porque ele havia feito a mesma coisa no passado e passaram a verdadeira história.

Não é a primeira vez que uma seleção sul-americana usa expedientes extracampo em torneios internacionais. A AFA (Associação de Futebol Argentino) levou para Quito, antes de um jogo decisivo das eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia, o Bruxo Manuel, místico da cidade de La Plata que fez um “trabalho espiritual” e de “energias positivas” no campo, antes da partida.

A Argentina venceu por 3 a 1 e se classificou para o Mundial.

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