Siga a folha

Descrição de chapéu Coronavírus

Jornalista Rodrigo Rodrigues morre aos 45 anos

Apresentador do SporTV teve Covid-19 seguida de trombose venosa cerebral

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

O jornalista Rodrigo Rodrigues, 45, morreu nesta terça-feira (28). A informação foi confirmada pelo Grupo Globo, em que ele trabalhava desde 2019, no início da tarde.

Atualmente, Rodrigues era apresentador do canal esportivo SporTV e titular do programa Troca de Passes, que repercute os jogos do futebol brasileiro.

Ele havia feito 15 dias atrás um exame que diagnosticou a Covid-19. Desde então, estava afastado do trabalho e relatava perda de paladar e olfato, mas dizia se sentir bem.

No sábado (25), o jornalista manifestou sintomas mais fortes, como dor de cabeça, vômitos e desorientação e deu entrada na emergência do hospital Unimed-Rio.

Segundo boletim médico, após exames foi constatado que ele teve uma trombose venosa cerebral em decorrência do coronavírus, o que levou a um procedimento para diminuir a pressão intracraniana no domingo (26).

O jornalista estava no Grupo Globo desde 2019 - Divulgação

Na segunda (27), o hospital divulgou nova atualização sobre o seu estado de saúde. Segundo a nota, ele permanecia em coma induzido, monitorado em unidade de terapia intensiva.

Apresentando o Troca de Passes desde setembro de 2019, Rodrigo Rodrigues também esteve à frente de outras programas na Globo, inclusive do Globo Esporte de São Paulo em diversos sábados.

Com passagens por vários canais, como SBT, TV Cultura, Band e Rede Vida, além dos esportivos ESPN e Esporte Interativo, começou a carreira em 1995.

Também músico, líder da banda The Soundtrackers (especializada em trilhas sonoras de filmes), ele se dedicou por muitos anos ao jornalismo cultural e escreveu livros, como "As Aventuras da Blitz", “Almanaque da Música Pop no Cinema” e “London London: O único guia para conhecer Londres utilizando o metrô”.

“Eu comecei desenhando, aí passei pro violão. E, aí, quando eu achava que ia ser professor de arte e tocar na noite, eu fiz um teste acidental e virei apresentador. Não parei mais, faz 25 anos... Mas eu nunca deixei de tocar, eu faço questão de manter a banda porque uma paixão alimenta a outra”, afirmou em uma participação no programa Domingão do Faustão.

Em nota, a Globo disse que "se despede com carinho de Rodrigo, lamenta a sua partida tão prematura e se solidariza com a família e com os amigos". "Rodrigo deixa lembranças de seu bom humor e de uma carreira onde jornalismo e música sempre caminharam juntos."

A emissora afirmou também que, "desde o início da pandemia, tem nas medidas de prevenção da doença e no apoio incondicional aos profissionais contaminados com a Covid-19 as suas maiores prioridades".

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas