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Copa América vai da Argentina ao Brasil, mas pouca coisa muda em relação à pandemia

Países têm média móvel de mortes parecida e vacinação equivalente

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São Paulo

A Copa América seria realizada inicialmente na Colômbia e na Argentina. O primeiro país foi descartado no último dia 20, por causa da turbulência política que vive. O segundo, no domingo (30), em razão do situação da pandemia por lá. E, assim, o torneio chegou ao Brasil.

Os três países estão entre as nações com pior controle do novo coronavírus no mundo.

A América do Sul lidera o ranking mundial de novas mortes por milhão de habitantes, segundo os dados do último dia 30, compilados pelo Our World in Data, da Universidade de Oxford.

Sede da Conmebol, no Paraguai - Luciana Granovsky - 19.dez.2015/Xinhua

O pior sul-americano é o Paraguai, onde fica a sede da Conmebol. Na média móvel de óbitos por dia, são 14,5 para cada milhão de pessoas. Na sequência, vem o Uruguai, com 14.

Com pouca diferença, aparecem os três países escolhidos como sede pela Conmebol: Argentina, com 11, Colômbia, com 10, e Brasil, em quinto do ranking, com 9.

Depois, vêm a Bolívia, a Costa Rica (o único de fora da América do Sul no quesito) e o Chile, que chegou a ser cogitado como sede após desistência da Argentina.

Se na média móvel de óbitos apresenta situação levemente melhor do que a vista nas sedes estabelecidas anteriormente, o Brasil empata com a Argentina na proporção da população vacinada com a primeira dose, 21%. Ambos estão à frente da Colômbia, que iniciou a vacinação apenas em 13% de seus moradores —vale ressaltar que a imunização só se com duas doses.

Em número de novos casos confirmados, contudo, a Argentina está no momento bem à frente do Brasil.

A média móvel registrada no domingo era de 677 testes positivos por dia a cada milhão de habitantes, contra 423 na Colômbia e 290 no Brasil.

Os argentinos vivem desde o fim de março uma explosão de infectados, com novo repique nos últimos 15 dias.

Entre os estados brasileiros cotados para receber partidas da Copa América, Pernambuco e Rio Grande do Norte apresentam aceleração nos números da pandemia, segundo o monitor da Folha. São Paulo e Rio de Janeiro estão estáveis (ou seja, número de novos casos em estabilidade, mas em patamar elevado). Amazonas e Distrito Federal têm novos casos em queda.

Já as cidades que poderiam receber as partidas, Natal (RN), Brasília (DF), Manaus (AM) e São Paulo (SP) têm ritmo desacelerado. Recife (PE) apresenta quadro estável, e no Rio a situação é acelerada.

Desses municípios, Natal é o que tem a pior situação, e Manaus, a melhor.

A capital do Rio Grande do Norte tem média diária de 16 novas mortes por milhão de habitantes nos últimos sete dias. Considerado todo o país, ela ocupa o quarto lugar.

Ainda entre as cidades cogitadas, vêm na sequência Recife, com 13, São Paulo, com 11, Brasília, com 9, e Rio de Janeiro, com 7. Manaus tem 1.

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