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Sylvinho diz que precisou de três minutos para fechar com Corinthians

Técnico vai acompanhar jogo contra River Plate (PAR) do camarote da Neo Química Arena

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São Paulo

Depois de duas negociações frustradas, com Renato Gaúcho e com Diego Aguirre, o Corinthians precisou de uma conversa de três minutos para convencer Sylvinho a aceitar o convite para ser técnico do clube.

Aos 47 anos, o novo treinador do time alvinegro foi apresentado nesta terça-feira (25). Durante a entrevista coletiva, afirmou gostar de tomar decisões com rapidez. Ele assinou contrato até o final de 2022.

"Eu não precisei consultar ninguém. Vim porque é hora, porque é tempo. Estava esperando, monitorando. É um clube que conheço há muitos anos. É uma satisfação. Foram três minutos de uma boa conversa [com a diretoria corintiana]", disse o comandante.

Quem o conhece confirma que ele também é assim no dia a dia. Um adjetivo constantemente associado ao técnico é de que ele é "pilhado", algo que o próprio admite.

"É um jeito, característica. Eu não gostaria de ser assim, tem hora que me incomoda. Meus pés se movem. Ser pilhado no futebol é não perder tempo. E não temos tempo a perder", afirmou.

Sylvinho (à esq.) recebe uma camisa do Corinthians do presidente do clube, Duilio Monteiro Alves - Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Nesta quarta-feira (26), o técnico assistirá ao jogo entre Corinthians e River Plate (PAR) de um camarote da Neo Química Arena, às 21h30, partida válida pela Copa Sul-Americana. O time alvinegro já está eliminado e vai apenas cumprir tabela no Grupo E. O confronto será exibido pela Conmebol TV.

A estreia de Sylvinho à beira do gramado está marcada para o domingo (30), na abertura do Campeonato Brasileiro, contra o Atlético-GO, às 18h15, em Itaquera.

Até lá, ele terá de conter a ansiedade, outra característica que carrega. Durante sua apresentação, ele segurava uma caneta como uma espécie de amuleto para controlar a agitação. "É uma forma de raciocínio. Vai mais pautado​."

Ciente da condição financeira atual do clube, disse que não espera por reforços e vai apostar na base.

"É importante acelerar algumas etapas [dos garotos]. A demanda do futebol, dos jogos [exige isso]. É bom trabalhar com jovens, eles têm absorção, mas com responsabilidade de colocá-los e que se sintam melhor pouco a pouco", comentou. "Sabemos que é um ano difícil. Dificilmente vai ter contratação."

Será apenas a segunda experiência do ex-lateral como treinador. Na primeira, à frente do Lyon (FRA), em 2019, comandou a equipe em 11 partidas antes de ser demitido, após três vitórias, quatro empates e quatro derrotas.

No Parque São Jorge, trabalhou como auxiliar técnico em 2013, ao lado de Tite. Em 2016, assumiu a mesma função na seleção brasileira e chegou a ser anunciado como novo técnico da seleção olímpica, mas logo em seguida fechou com o Lyon.

Em 2018, novamente ao lado de Tite, fez parte da comissão técnica do Brasil na Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

Como jogador, o ex-lateral foi revelado no próprio Corinthians, pelo qual conquistou a Copa do Brasil de 1995, o Brasileiro de 1998 e os Estaduais de 1995, 1997 e 1999.

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