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Descrição de chapéu F1

Bernie Ecclestone, ex-chefão da F1, é indiciado sob acusação de sonegar R$ 2,5 bilhões

Empresário de 91 anos é alvo de investigação de órgão fiscal britânico

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Londres | Reuters

Bernie Ecclestone, ex-chefe comercial da F1, foi indiciado por supostamente não ter declarado mais de 400 milhões de libras (cerca de R$ 2,5 bilhões) em ativos no exterior à autoridade fiscal britânica, conforme afirmaram promotores nesta segunda-feira (11).

A promotoria informou que Ecclestone, 91, enfrenta uma acusação de fraude por falsa representação.

"Isso segue uma investigação criminal complexa e mundial pelo Serviço de Investigação de Fraudes do HMRC", disse Simon York, diretor do Serviço de Investigação de Fraudes da Receita e Alfândega de Sua Majestade (HMRC, na sigla em inglês).

A primeira audiência do caso deverá ser realizada em 22 de agosto no tribunal de Westminster, em Londres.

Bernie Ecclestone está sendo investigado pelo órgão fiscal do governo britânico - Andrej Isakovic - 11.jul.22/AFP

Contatado pela reportagem em Ibiza, Ecclestone disse que ainda não conhecia os detalhes do caso.

"Eu não vi isso. Então, não sei, não posso comentar", afirmou o empresário. "É algo que foi falado um tempo atrás. Eles provavelmente ficaram todos empolgados de novo. Vamos ver o que acontece."

Em 2015, Ecclestone enfrentou uma demanda do HMRC para pagamento de mais de 1 bilhão de libras (R$ 6,3 bilhões) em relação a um fundo familiar.

Ele disse à época que o HMRC não respeitara um acordo feito em 2008 sobre o "Bambino Trust", criado em benefício de sua ex-mulher Slavica e filhas Tamara e Petra, e que estava tomando medidas legais.

O britânico foi destituído do cargo de chefe comercial da F1 em 2017, quando a norte-americana Liberty Media assumiu os direitos comerciais do esporte.

Ele mantém um escritório em Londres, mas agora passa a maior parte do tempo no exterior, com residências na Suíça e em Ibiza. Tem também uma fazenda no Brasil.

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