Após trauma com Jabulani, Fifa promete bola mais rápida e estável no Qatar
Desde a edição de 2010, na África, Mundial tem sido marcado por bolas cada vez mais rápidas
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As últimas três edições da Copa do Mundo foram marcadas por terem bolas cada vez mais rápidas. E não será diferente no Qatar. Para a edição deste ano do torneio, a Fifa promete ter a bola mais veloz de todos os Mundiais.
Em 2010, foi com esse mesmo conceito que a entidade causou grande polêmica na Copa realizada na África do Sul. Naquela edição, a famosa Jabulani, como a bola foi batizada, acabou bastante criticada por alguns jogadores, que reclamavam das curvas que ela fazia em chutes fortes.
Atletas da seleção brasileira, inclusive, chegaram a chamar a redonda de "adversária", "horrível", e "bola de supermercado".
Para evitar o mesmo trauma no Qatar, a entidade máxima do futebol mundial pediu à Adidas, fornecedora oficial das bolas, uma tecnologia que ajudasse a dar mais precisão aos arremates.
Batizada de Al Rihla, "a viagem" ou "a jornada" em árabe, a bola que será usada este ano tem seu design inspirado, também, na cultura, arquitetura, barcos e na bandeira do Qatar. Segundo a Fifa, as cores em um fundo perolado representam o país-sede e a velocidade cada vez maior do jogo.
Com a antecipação do início da Copa do Mundo de 2022 em um dia, a bola vai rolar no Qatar no dia 20 de novembro, com o jogo entre o país-sede contra o Equador.
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