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Wenger sugere que Alemanha foi eliminada por se preocupar com política

Ex-técnico é chefe do departamento de desenvolvimento de futebol da Fifa e falou sobre a fase de grupos da Copa do Mundo

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Maceió

Arsène Wenger deu uma declaração polêmica na manhã deste domingo (4), ao falar que seleções que se preocuparam com "demonstrações políticas" tiveram mais chance de ser eliminadas na fase de grupos da Copa do Mundo, como aconteceu com a Alemanha.

A seleção alemã de futebol protestou contra a decisão da Fifa de proibir o uso de uma braçadeira em defesa da diversidade e com arco-íris. Antes da partida contra o Japão, pelo grupo E da Copa do Mundo de 2022, no Qatar, os onze jogadores titulares posaram para a foto oficial com a mão sobre a boca, em sinal de censura. Após a eliminação, comentaristas do Qatar ironizaram a postura.

Chefe do departamento de desenvolvimento de futebol da Fifa, Wenger participou de um encontro do grupo de estudo técnico com a mídia. Estava presente o ex-jogador e treinador alemão Jürgen Klinsmann.

Arsène Wenger é chefe do departamento de desenvolvimento de futebol da Fifa - Matthew Childs - 19.nov.22/Reuters

Klinsmann estava analisando alguns times e as necessidades da Copa do Mundo e citou Alemanha e Dinamarca como surpresas negativas da fase de grupos do torneio.

"É uma Copa do Mundo de adaptação. Precisa ser muito bom para se adaptar a circunstâncias novas e é preciso um trabalho mental e físico. Se você tem dificuldade para se adaptar, especialmente mentalmente, para tudo o que se encontra e o dinamismo desta Copa, você terá problemas e uma surpresa negativa, como vimos com Alemanha, Dinamarca e outros times", analisou Klinsmann.

Quando o alemão finalizou a análise, Wenger pediu a palavra e complementou:

"Você sabe que, quando vai a uma Copa do Mundo, não pode perder o primeiro jogo. As seleções que têm experiência para atuar em torneios, como França e Inglaterra, jogaram bem no primeiro jogo. Equipes que estavam mentalmente prontas, com mentalidade de focar na competição, e não nas demonstrações políticas".

O ex-técnico francês também afirmou que nenhuma das grandes seleções se destacou o suficiente nos primeiros jogos.

"Sobre os times que não têm sido consistentes visualmente, a Inglaterra é um deles. A Inglaterra foi absolutamente excelente no primeiro jogo, lutou no segundo jogo contra os Estados Unidos e depois se recuperou quando precisou para ter uma atuação convincente contra o País de Gales. Houve grandes altos e baixos. Nenhum dos grandes países foi decepcionante", disse.

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