Time ucraniano que encerrou atividades na guerra renasce no Paraná
Clube brasileiro decide jogar com uniforme do Mariupol, que teve estádio e instalações destruídos
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O AA Batel anunciou que passará a jogar com o nome de FC Mariupol –clube da Ucrânia com sede na cidade de Mariupol, perto do mar de Azov–, que encerrou por tempo indeterminado suas atividades em meio à invasão do país pela Rússia.
O time brasileiro, que em 2022 disputou a terceira divisão do Campeonato Paranaense, tem sua sede na cidade de Guarapuava, na região de Prudentópolis, de forte influência de migrantes ucranianos. De acordo com o presidente do Batel, Alex Lopes, serão adotados o uniforme e o brasão do Mariupol.
"O clube [Mariupol] representa a identidade da nossa comunidade, e nossa comunidade é formada em mais de 70% por ucranianos e descendentes de ucranianos", afirmou Lopes.
"A Ucrânia sempre apoiou incrivelmente o talento futebolístico do Brasil e se tornou porta de entrada para os brasileiros no mercado europeu. Isto é o mínimo que poderíamos fazer para ajudar a manter o clube vivo e dar esperança aos ucranianos ao redor do mundo", acrescentou.
A adoção dos símbolos foi autorizada pelo Mariupol, que teve seu estádio e outras de suas instalações destruídas por bombardeios. A equipe, que chegou a disputar as etapas preliminares da Europa League, fechou o que sobrou das portas há um ano, em abril de 2022.
"Estamos muito agradecidos por esta calorosa recepção do Batel. A guerra foi devastadora para nossa cidade, mas ter um time de futebol do outro lado do mundo oferecendo-se para manter nosso nome vivo durante este período sombrio de nossa história… É impossível expressar quanto isso significa para nós", afirmou o vice-presidente da agremiação ucraniana, Andrei Sanin.
Com informações da Reuters
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters