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Presidente da Federação Espanhola planeja renunciar após beijo em jogadora

Pressão sobre Luis Rubiales cresceu após Fifa abrir processo disciplinar

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Fernando Kallas
Madri | Reuters

O presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, planeja renunciar nesta sexta-feira (25), depois que a Fifa abriu um processo disciplinar contra ele por causa do beijo não solicitado na boca da jogadora Jenni Hermoso durante as comemorações após a vitória da Espanha na Copa do Mundo feminina.

A informação é da rádio Cadena Ser.

Rubiales tem sido alvo de críticas depois de beijar Hermoso nos lábios enquanto entregava as medalhas à equipe depois de vencer a Inglaterra por 1 a 0 na final em Sydney no domingo.

O incidente causou indignação dentro e fora da Espanha, com muitos, incluindo ministros do governo, exigindo sua renúncia.

Presidente da Real Federação Espanhola, Luis Rubiales, segura o rosto da camisa 10 da seleção espanhola, Jenni Hermoso, e lhe dá um beijo após a Espanha conquistar a Copa do Mundo feminina - Reprodução/Sportv

A pressão continuou a aumentar durante a semana depois que a Fifa abriu um processo disciplinar contra Rubiales, e Hermoso disse em comunicado que tais atos "nunca devem ficar impunes".

À medida que a reação crescia, Rubiales, que inicialmente chamou seus críticos de "idiotas", emitiu um pedido de desculpas em vídeo na segunda-feira, mas não conseguiu acalmar a indignação.

Um porta-voz da federação se recusou a comentar.

Rubiales, que jogou em vários clubes de ligas inferiores na Espanha, encerrou sua carreira de jogador em 2009 no Hamilton Academical, na Escócia.

Um ano depois, ele foi nomeado presidente da Associação de Futebolistas Espanhóis (AFE), cargo que ocupou até anunciar sua candidatura ao cargo máximo da RFEF em 2017. Ele foi eleito em maio de 2018.

Ele prometeu modernizar a estrutura, aumentar o faturamento e tornar a federação mais transparente, após a prisão do ex-presidente Angel Maria Villar por acusações de corrupção.

No entanto, o mandato de Rubiales foi cheio de controvérsias, incluindo a chocante decisão de demitir o técnico da Espanha, Julen Lopetegui, dois dias antes da partida de abertura da Copa do Mundo de 2018, e acusações de irregularidades em um acordo multimilionário para transferir a Supercopa da Espanha para a Arábia Saudita.

Houve também uma rebelião dentro da equipe feminina da Espanha em setembro passado, quando um grande grupo de jogadoras exigiu a demissão do técnico Jorge Vilda. A RFEF apoiou Vilda, e ele cortou 12 das 15 jogadoras envolvidas na disputa de sua equipe para a Copa do Mundo.

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