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Governo lança projeto que identifica irregularidades de torcedor a partir da compra de ingressos

Projeto foi lançado por Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério dos Esportes e CBF

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Brasília

O Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Ministério do Esporte e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) lançaram o Projeto Estádio Seguro nesta quarta-feira (20).

O projeto tem como objetivo a integração da base de dados da segurança pública com os sistemas de controle de acesso nos estádios. Isso permitirá que, quando o torcedor apresentar seu ingresso na catraca do estádio, seja possível identificar qualquer tipo de irregularidade associada ao CPF do indivíduo.

A verificação inclui, por exemplo, a identificação de mandados de prisão em aberto e a detecção de CPFs vinculados a pessoas falecidas.

O novo ministro do Esporte, André Fufuca, durante entrevista à Folha em seu gabinete - Pedro Ladeira - 14.set.23/Folhapress

O projeto será iniciado no Maracanã, no Rio de Janeiro, e não há previsão de quando será implementado em todo o país. A adesão dos clubes é voluntária. O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, disse à Folha que o clube vai aderir ao programa —o que causará mudanças, ainda não definidas, na venda de ingressos.

"Vamos aderir sim. Este é um movimento muito importante a ser feito. Esperamos estar até o início do próximo ano com sua implantação terminada."

Segundo o ministro dos Esportes, André Fufuca, a iniciativa é importante para trazer mais segurança aos estádios e fortalecer a candidatura do Brasil à Copa do Mundo Feminina, em 2027.

"Nós só podemos trabalhar nisso quando tivermos segurança nesses estádios", disse o ministro.

O ministro Flávio Dino disse que haverá mais segurança nos estádios porque a integração da base de dados vai possibilitar que pessoas com mandado aberto possam ser identificadas e a polícia possa agir imediatamente.

"Nós estamos fortalecendo as ações de segurança pública em todas as áreas, além da operação escola segura, hoje começamos a operação voltada aos esportes", disse.

O secretário- executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, disse que isso também pode combater o cambismo. "Nos testes a gente pegou gente tentando entrar no estádio com CPF de morto. O cambista compra o ingresso com o CPF dele e depois tenta comprar outro com o CPF inválido. Não compre ingresso de cambista porque se ele for inválido na catacra, você não vai entrar", destacou.

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