Siga a folha

Descrição de chapéu Olimpíadas 2024

Ouro em Tóquio, Ana Marcela encerra maratona aquática em quarto e frustra sonho pelo bi olímpico

Holandesa Sharon van Rouwendaal acelera no final e chega em primeiro lugar; Viviane Jungblut termina em 11º

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Paris

Ana Marcela Cunha não conseguiu acompanhar o ritmo das três primeiras colocadas e terminou em um frustrante quarto lugar a maratona aquática dos Jogos de Paris, nesta quinta (8). O ouro ficou com a holandesa Sharon van Rouwendaal, que acelerou no sprint final para garantir a primeira posição.

Desde a metade do percurso, a prova foi dominada pela holandesa Sharon van Rouwendaal, pela australiana Moesha Johnson e pela italiana Ginevra Taddeucci. O pódio foi formado nessa ordem.

Maratona aquática feminina com as brasileiras Ana Marcela Cunha e Viviane Jungblut, no rio Sena, na altura da ponte Alexandre 3º - Folhapress

A brasileira campeã olímpica em Tóquio ficou no grupo seguinte, junto com a italiana Giulia Gabbrielleschi e a húngara Bettina Fabian. Ana Marcela não escondeu o choro logo após a prova.

– Só quero dizer que deixei tudo hoje, do começo ao fim. Eu sabia que estava em quarto, mas saio sorrindo, feliz. Meu choro é porque não sei se vou ter outra possibilidade (de medalha) – disse a nadadora.

A outra brasileira na prova, Viviane Jungblut, conseguiu se manter entre as dez primeiras na maior parte da prova, mas perdeu forças na última das seis voltas do percurso e encerrou em 11º.

– Nosso objetivo era maior. Mas eu sei que entreguei tudo. Eu tentei, briguei por cada posição e dei meu máximo – afirmou Viviane.

Na prática, as nadadoras percorreram uma distância bem maior que os 10 km oficiais. Em alguns pontos do trajeto, para evitar a correnteza mais forte, elas buscavam a margem do rio, chegando a encostar na vegetação da borda e nos bateaux-mouches estacionados.

Depois que o pelotão de nadadoras começou a se dispersar, as toucas azuis das brasileiras se destacaram nas águas do Sena, entre as líderes. Com 6 km de prova, Ana Marcela era a quinta, a 8s6, e Viviane Jungblut a sétima, a 10s8.

Aos poucos, porém, as brasileiras perderam terreno e as chances de medalha começaram a diminuir.

As nadadoras tiveram apenas uma oportunidade de treinar no percurso olímpico, na véspera da prova, em razão da qualidade bacteriológica insuficiente da água do Sena.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas