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Descrição de chapéu paralimpíadas

De volta à sua classe, Gabrielzinho é tri em Paris

Brasileiro triunfa com facilidade nos 200 m S2 e leva sua terceira medalha de ouro nos Jogos de 2024

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Nanterre

Gabriel Araújo voltou à piscina da Arena La Défense nesta segunda-feira (2) e conquistou seu terceiro ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris, nos 200 m livre, categoria S2, destinada a atletas com deficiência física severa. "Três de três e check, está concluída a missão", brincou após a vitória.

O brasileiro dominou toda a prova e já passou a primeira virada dos 50 m com mais de dois segundos de vantagem sobre o chileno Alberto Abarza. Ao final, marcou 3min58s92, nada menos que 15 segundos na frente do russo Vladimir Danilenko; Abarza fechou o pódio —o mesmo trio de todos os ouros do nadador mineiro.

A prova marcou o retorno de Gabrielzinho à classificação S2, depois de ter nadado os 150 m medley na classificação S3 neste domingo (e terminado a prova em quarto lugar). Gabriel vibrou muito com a vitória e gritou para a torcida, que, mais uma vez, apoiou o brasileiro.

Gabrielzinho ampliou sua vasta coleção de medalhas - AFP

"Essa teve um gostinho especial, foi uma prova de estratégia, pode pôr na conta do ‘coach’. Eu conseguir fazer minha melhor marca, recorde das Américas, foi mérito total dele", disse o brasileiro.

Depois da prova de domingo, ele havia avisado: "amanhã vou amassar". E amassou.

A torcida francesa adotou o brasileiro, novamente o mais aplaudido entre todo os nadadores não franceses em La Défense. "Estou mais em casa do que imaginava", comemorou.

Gabrielzinho conquistou sua terceira medalha de ouro em Paris. Havia vencido também nos 50 m costas e nos 100 m costas. "Essa, dos 200 m livre é a minha preferida", disse.

O brasileiro repetiu o trio de pódios nas mesmas provas de Tóquio. A diferença é que, em 2021, ele ficou com a prata nos 100 m costas. Agora o nadador soma cinco medalhas de ouro e uma de prata na carreira.

Depois do terceiro ouro, Gabriel Araújo aproveito para deixar usa mensagem, aproveitando o status de celebridade dos Jogos. "Atleta paralímpico também é alta performance. A gente abre mão de tudo para estar aqui e conseguir os resultados. A gente dá a vida nos treinos para chegar aqui e tornar a prova fácil, porque difícil são os treinos", disse. "Mas o esporte é isso, é treino, preparação, e na hora de competir, se divertir. E naturalmente as coisas vão acontecer", completou.

Gabriel nasceu com focomelia, doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas. Com o resultado na capital francesa, o brasileiro soma agora cinco medalhas de ouro e uma de prata na carreira paralímpica.

O brasileiro ainda completa sua participação paralímpica nos 50 m livre, categoria S3, novamente com poucas expectativas de pódio. "Vou só para incomodar, mas é para finalizar [as Paralimpíadas] com chave de ouro."

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