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Descrição de chapéu paralimpíadas

Tayana Medeiros conquista medalha de ouro no halterofilismo

Brasileira levanta 156 kg e vence a chinesa Feifei Zheng na última tentativa

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Josué Seixas
Maceió

A brasileira Tayana Medeiros conquistou o 24º ouro do Brasil nas Paralimpíadas de Paris. Competidora do halterofilismo (categoria até 86 kg), ela levantou 156 kg na última tentativa e ultrapassou a chinesa Feifei Zheng, que havia levantado um quilo a menos.

Esse também é o novo recorde paralímpico na categoria.

"Gente, eu não sei nem explicar. Foi o que eu falei para os treinadores lá atrás: 'Vocês fazem a jogada que eu vou lá e levanto'. Eu não quero saber de nada, eu estou aqui só para levantar o peso. E deu certo a nossa jogada", disse ela.

Tayana Medeiros celebra conquista do ouro - CPB

Com o 24º ouro, o Brasil ultrapassa a Itália no quadro de medalhas e está em 5º lugar. São 87 medalhas no total até aqui, maior número do país na história de Paralimpíadas —são 25 pratas e 38 bronzes.

Tayana Medeiros fez sua segunda participação em Jogos Paralímpicos. Em Tóquio-2020, ela foi quinta colocada.

Equipe paralímpica de halterofilismo que vai representar o Brasil nos Jogos de Paris-2024. Folhapress/Eduardo Knapp

Mariana D´Andrea e o técnico Valdecir Lopes em treino na academia do CPB. Folhapress/Eduardo Knapp

De Uberlândia, Lara Lima, de 21 anos, é a mais jovem atleta da equipe paralímpica de halterofilismo do Brasil em Paris. Foi ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago (2023); e ouro na categoria junior até 41kg, prata na equipe feminina e bronze na categoria até 41kg adulta no Mundial de Dubai (2023). “O esporte me trouxe autonomia. Antes, não era nada comunicativa, vivia em uma bolha. Hoje em dia consigo conversar, puxar um papo, conheço vários países, culturas, pessoas. Sinto que sou capaz de fazer qualquer coisa”, afirma Lara, que nasceu com mielomeningocele, doença que afeta a espinha dorsal, e artrogripose, que limitou os movimentos de seus membros inferiores.. Folhapress/Eduardo Knapp

Maria de Fátima Costa de Castro, 30, é natural de Tefé (AM). Conquistou o bronze nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago (2023); e a prata na equipe feminina no Mundial de Dubai (2023). “A pressão que estou botando em mim mesma está muito grande, porque, querendo ou não, me incentiva a querer mais e mais. Estou confiante do que eu tenho que fazer lá [em Paris], e com uma expectativa boa de vir uma medalha, porque só depende de mim”, diz Maria de Fátima, que tem má-formação congênita nas pernas.. Folhapress/Eduardo Knapp

Mateus de Assis Silva, 27, de Uberlândia. Prata nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago (2023) e vice-campeão mundial na Cidade do México (2017). “Nosso esporte traz desafios individuais. Então, se superar a cada competição é bem complicado”, diz Silva, que tem limitações nos membros inferiores em decorrência de mielomeningocele.. Folhapress/Eduardo Knapp

Tayana de Souza Medeiros, 31, do Rio de Janeiro, ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago (2023) e prata na equipe feminina no Mundial de Dubai (2023). Conheceu a modalidade após acompanhar uma prova na Rio-2016. Nasceu com uma doença chamada artrogripose, que comprometeu o movimento de suas pernas.. Folhapress/Eduardo Knapp

Caroline Fernandes Alves, 28, de Montes Claros. Prata nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago (2023); bronze na etapa da Copa do Mundo de Dubai (2022). Jogava futsal até 2013, quando sofreu um acidente de carro e precisou passar pela amputação na perna direita.. Folhapress/Eduardo Knapp

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