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Jovens bolsistas chegam a universidades de ponta com apoio de ONGs

Instituto Ponte e Associação Cactus realizaram evento em São Paulo para celebrar o êxito de alunos oriundos de escola pública

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São Paulo

Luiz Felipe Kama, 19, medalhista de ouro da Olimpíada Nacional de Matemática, saiu do interior do Espírito Santo para a capital Vitória quando ganhou uma bolsa integral para estudar numa escola de ponta, incluindo material escolar e alojamento.

Com esse empurrão do Instituto Ponte, ele garantiu a entrada no curso de Ciências da Computação no Inteli - Instituto Tecnologia e Liderança, inspirado no MIT, em São Paulo.

Bartira Almeida, fundadora e presidente do Instituto Ponte, com os alunos que receberam auxílio da instituição - Divulgação

"O Instituto mostrou que eu poderia ter muito mais. Hoje tenho acesso a um novo mundo tecnológico e o desejo de aprender é cada vez maior", afirmou o universitário, diante dos 350 convidados de um jantar beneficente promovido pelo Instituto Ponte e Associação Cactus, nesta segunda-feira (18), em São Paulo.

As duas ONGs promovem aceleração educacional de jovens vulneráveis.

"Está nos meus planos ampliar minha formação acadêmica na área tecnológica fora do Brasil. Sinto que posso ir além dos meus sonhos. Sou grato por tudo que estou vivendo e espero retribuir o que recebi", concluiu Luiz Felipe.

Ele fez coro com outros jovens que puderam sonhar e conquistar vagas em universidades renomadas graças a programas de bolsa de estudo para alunos de escolas públicas.

Acredito que é possível ascender socialmente em uma geração por meio da educação de ponta para jovens em vulnerabilidade

Bartira Almeida

fundadora e presidente do Instituto Ponte

É o caso de Lara Dias, estudante de Medicina na Unicamp, e de Pedro Lima, que cursa Engenharia da Computação no Insper.

Durante a celebração, Bartira Almeida, fundadora e presidente do Instituto Ponte, destacou essa transformação na vida de mais de 200 alunos que receberam auxílio da instituição.

"Acredito que é possível ascender socialmente em uma geração por meio da educação de ponta para jovens em vulnerabilidade", afirma. " O que Instituto Ponte faz é identificar estes talentos e dar uma excelente oportunidade para estes alunos."

Bartira concluiu o discurso emocionada com o fato de "o filho do pescador hoje estudar engenharia mecatrônica no Insper, a filha da auxiliar de TV fazer medicina na Unicamp, e o filho do motorista de van escolar, de uma cidade de 15 mil habitantes, cursar engenharia na Inteli".

O evento contou com a participação de Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual e Chairman da Inteli, e de Belisa Maggi, presidente da Fundação André e Lucia Maggi.

"Acredito que a educação transforma e liberta", disse Sallouti, ao relatar a história da própria família de imigrantes que venceram no Brasil.

"A Inteli é uma escola de engenharia e liderança que tem 60% dos alunos bolsistas", relatou o CEO.

Nova geração de uma tradicional família do agronegócio, Belisa destacou também o papel transformador da escola. "Assistencialismo é importante para atender necessidades básicas, mas precisamos ter uma visão de longo prazo. Educação é o maior legado."

À frente da Fundação André e Lucia Maggi (FALM), que se ocupa do investimento social privado da família Maggi, a advogada também preside o Instituto Signativo, que atua no fomento de uma escola mais criativa e inovadora, apoiando educadores nos desafios de ensinar no século 21.

O cantor Léo Chaves encerrou o evento com um pocket show.

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