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Descrição de chapéu Fórum Econômico Mundial

Alckmin recebe relatório do Fórum Econômico Mundial sobre economia de impacto

Estudo global apresenta estratégias para estimular empreendedorismo socioambiental no Brasil

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São Paulo (SP)

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PT) recebe nesta quarta-feira (8) um relatório sobre economia de impacto no Brasil.

O estudo intitulado "Desbloqueando a Economia de Impacto" foi elaborado pelo Fórum Econômico Mundial e reúne recomendações para fomento do empreendedorismo socioambiental no país.

O documento vai ser debatido em mesa redonda no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço com a participação da Schwab Foundation, uma das entidades irmãs do Fórum Econômico Mundial, e de representantes do movimento Catalyst 2030 Brasil e da Aliança pelo Impacto.

Vice-presidente deve analisar recomendações de entidades do terceiro setor para ampliação de oportunidades de empreendededorismo socioambiental - Marcelo Camargo/Agência Brasil

Programado das 15h às 17h, o evento vai reunir cerca de 50 lideranças, entre representantes do governo, de empresas e de entidades ligadas ao ecossistema de impacto socioambiental no Brasil.

"Este encontro servirá como uma plataforma para discutir estratégias e soluções para um futuro mais inclusivo e sustentável", diz François Bonnici, chefe de Inovação Social do Fórum Econômico Mundial e diretor-executivo da Schwab, que participará das discussões em Brasília.

Para Bonicci, a participação do governo no encontro demonstra o interesse do poder público em investir em economia de impacto. "Esse setor tem o potencial de remodelar nosso cenário econômico, colocando as pessoas e o planeta em primeiro plano."

A economia de impacto diz respeito à atividade econômica gerada por entidades do terceiro setor e do setor 2,5 (chamado de negócios de impacto), que atuam na busca de soluções para problemas socioambientais do país.

Segundo o relatório, a economia social responde por cerca de 7% do PIB global e até 10% dos empregos em países como Bélgica, Itália, e França.

O Catalyst 2030 Brasil, movimento que atua pela aceleração dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODSs), adaptou o relatório para o contexto brasileiro e traçou recomendações ao governo para fomentar a economia de impacto. Entre as medidas estão o aumento do crédito para o empreendedorismo e o investimento em educação e pesquisa.

O estímulo à participação de mais negócios em compras públicas e privadas e coletar mais dados sobre impacto social também estão entre as sugestões da entidade.

Gisela Solymos, CEO do Catalyst 2030 Brasil, afirma que o evento acontece em um momento importante da economia mundial. "Com várias guerras acontecendo, o papel dos empreendedores sociais é crucial para promover o diálogo entre diferentes atores", diz.

Em agosto, o presidente Lula (PT) assinou criação da nova Estratégia Nacional de Economia de Impacto (ENIMPACTO). A nova política pública visa estimular o empreendedorismo voltado a soluções para problemas socioambientais no país.

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