Autora portuguesa encerra Coleção Folha
A Sibila, de Agustina Bessa-Luís, sai em 4/3
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Um dos maiores nomes da ficção portuguesa contemporânea, Agustina Bessa-Luís, 95, é o último destaque da Coleção Folha Mulheres na Literatura com "A Sibila", que sai nas bancas no domingo (4).
A obra, que surpreendeu o meio literário ao ser publicado em 1954, trata das memórias de três gerações dos Teixeira, donos seculares da fazenda Casa da Vessada.
Quina é a Sibila, que, como na mitologia, teria o dom divino de conhecer o futuro.
É ela quem refaz os negócios da família, arruinados pelo pai, ao lado das outras mulheres da casa. Germa, sobrinha de Quina e última herdeira do clã, é a narradora que resgata as histórias de um século de transformação da vida da burguesia rural portuguesa, entre conspirações e intrigas.
"'A Sibila' de Agustina Bessa-Luís é algo mística, mas é tida como adivinha por causa da argúcia psicológica de que se vale, de modo consciente, a fim de superar o passado de problemas muito terrenos de sua família", escreve Vinicius Torres Freire, colunista da Folha que assina a contracapa da edição.
Bessa-Luís, autora de obra extensa começada aos 16 anos, que inclui também peças, crônicas e livros infantis, venceu em 2004 o Prêmio Camões, o mais importante da língua portuguesa.
É autora de outras obras de peso, como "As Fúrias" (1977), "O Mosteiro" (1980) e "Um Cão que Sonha" (1997).
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