Curtas têm desenhos animados de todo tipo e ficções de um só
Kobe Bryant é criador e narrador de 'Dear Basketball'
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Entre as estrelas dos curtas de animação deste ano, não só os grandes estúdios brilham. A Pixar tem o divertido "Lou", mas a celebridade da vez é o ex-jogador de basquete Kobe Bryant, criador e narrador de "Dear Basketball".
No filme, Bryant aparece criança, jogando com uma bola de meia e treinando duro até chegar na NBA. O diretor é Glen Keane, que trabalhou na Disney por 35 anos e, curiosamente, nunca tinha visto um jogo do esporte ao vivo.
"Fizemos o desenho à mão foi para fazer jus ao cerne da história", disse Bryant na terça, num evento do Oscar. "Quando você está construindo uma carreira, há muitas imperfeições no caminho."
No caminho oposto, "Garden Party" é uma animação digital bem realista, criada por estudantes franceses. A história segue sapos numa mansão abandonada após uma festa de arromba.
A técnica do stop-motion surge no também europeu "Negative Space", comédia sorumbática sobre pai e filho.
Os outros dois concorrentes são digitais. "Lou" fala de um garoto que faz bullying e leva uma lição dos brinquedos da escola, que tomam vida. E "Revolting Rhymes" é inspirado em poemas sobre a Branca de Neve e a Chapeuzinho Vermelho de Roald Dahl.
Os curtas de ficção vieram todo de histórias reais, e às vezes o programa parece um noticiário, ou um festival do politicamente correto.
A única exceção, ou alívio, é a comédia australiana "The Eleven O'Clock", sobre dois psiquiatras meio doidos.
Há o drama de uma garotinha surda em "The Silent Child" e o conflito racial em "My Nephew Emmett", sobre um garoto negro morto por assobiar para uma branca, no Mississippi de 1955.
O embate religioso vem em "All of Us", sobre o sequestro de um ônibus no Quênia, onde muçulmanos tentam evitar que a única cristã a bordo seja assassinada.
Até os tiroteios em massa em escolas americanas fazem sua aparição, no suspense "DeKalb Elementary".
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters